Volume de café exportado mantém-se estável em julho, afirma CeCafé

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O mês de julho, o primeiro do ano safra 2012/2013, registrou um leve incremento de 0,7% no volume de exportações de café em comparação ao mesmo mês de 2011, fechando em 2.077.703 sacas. Já a receita, de US$ 428,852 milhões, apresentou queda de 20,4% nesse mesmo período. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, afirma que “nesta safra que se inicia o Brasil deve investir na produção de café de qualidade, com maior valor agregado, para obter resultados na receita como os das duas safras anteriores. Isso porque, não poderemos contar com um volume altamente expressivo, uma vez que ainda não sabemos os impactos das chuvas nas regiões produtoras”.

O relatório também mostra que, até primeiro mês do segundo semestre de 2012, 83,7% do café exportado foi da variedade arábica, 11,8% de solúvel, 4,3% de robusta e, 0,2% de torrado & moído. Os números apontam que os cafés arábicas diferenciados (especiais) responderam por 24% na receita total das exportações, e 19,2% no volume.

O Balanço das Exportações relata ainda que, nos sete primeiros meses de 2012, a Europa foi o principal mercado importador, responsável pela compra de 53% do total embarcado do produto brasileiro. A América do Norte adquiriu 21% do total de sacas exportadas, a Ásia, 19%, e a América do Sul, 4%.

Os EUA vêm liderando a lista de países importadores em 2012, com 2.696.492 sacas importadas de janeiro a julho (18% do total exportado), seguida pela Alemanha, com 2.618.235 sacas (também 18% do total) e a Itália, com 1.362.840 sacas (9%). Em quarto lugar está o Japão, com 1.115.807 sacas (8% do total) e na quinta posição a Bélgica, com 984.062 sacas importadas (7% do total).

Nos sete meses de 2012, 76,4% do produto (11.253.363 sacas) foi exportado pelo porto de Santos. O porto de Vitória embarcou 10,3% do total (1.513.573 sacas) e o porto do Rio de Janeiro escoou outros 10% (1.471.014 sacas). Eles foram as principais vias de exportação do café no período.

Fonte: Revista Cafeicultura via Rede Social do Café

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