Vendas de fertilizantes crescem 23,8% de janeiro a maio no Brasil

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Entre janeiro e maio deste ano, foram comercializadas 8,5 milhões de toneladas de fertilizantes no país. O número supera em 23,8% o volume negociado no mesmo intervalo de 2010, quando foram entregues 6,9 milhões de toneladas de produtos aos consumidores finais.

“Em maio, houve um crescimento de 63,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que sinaliza a antecipação nas compras por parte dos produtores”, destaca o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti.

Segundo o levantamento da entidade, a produção nacional registrou crescimento de 2,4% nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 3,5 milhões de toneladas. 

Vendas por categoria

As entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 20%, passando de 892 mil toneladas em 2010 para mais de um milhão de toneladas este ano. O aumento de demanda para as culturas de cana-de-açúcar, café, milho safrinha e arroz é a razão apontada para explicar o bom desempenho.

Os fertilizantes fosfatados registraram expansão de 26,3%, saindo de 903 mil toneladas no ano passado para 1,1 milhão de toneladas em 2011. As culturas de milho safrinha e trigo, além do plantio de cana-de-açúcar e do início das entregas para as culturas de primavera (soja e milho) influenciaram no resultado positivo.

A venda de fertilizantes potássicos passou de um milhão de toneladas, em 2010, para 1,3 milhão de toneladas este ano, uma elevação de 27,5%.

Dados da Anda apontam, ainda, que o estado de Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas no período analisado (1,7 milhão de toneladas); seguido por São Paulo (1,26 milhão de toneladas); e Paraná (1,24 milhão de toneladas). 

Defensivos

No mercado de defensivos – que inclui herbicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas e outros – o faturamento alcançou R$ 2,2 bilhões no acumulado de janeiro a abril de 2011. O resultado representa aumento de 5%, se comparado ao mesmo período de 2010, com R$ 2,1 bilhões.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), as vendas foram impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, café, cana-de-açúcar, feijão e trigo.

O setor de inseticidas foi o que mais se destacou. Os negócios alcançaram variação positiva de 28% na comparação com o ano anterior, passando de R$ 604 milhões para R$ 775 milhões. A causa foi o crescimento nos mercados de algodão, batata, café, cana, milho, soja e trigo.

Os fungicidas e herbicidas apresentaram retração de 11% e 2%, respectivamente. Na avaliação do Sindag, a queda foi motivada pela redução nos mercados de soja, milho e hortifruti, principalmente. 

Fonte: Revista Globo Rural On-line  

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