Vendas de defensivos ficam estáveis em julho

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As vendas de defensivos agrícolas alcançaram US$ 539 milhões em julho, de acordo com levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag).

O novo número, apenas 1% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, foi apresentado ontem pelo diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher, em reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários realizada, em Brasília.

De acordo com o levantamento, apenas as vendas de fungicidas aumentaram na comparação entre os meses de julho de 2009 e 2010. Foram US$ 165 milhões nesta categoria de produtos, 11% mais. Para os demais grupos principais de produtos, houve retração: as vendas de herbicidas recuaram 4%, para US$ 203 milhões, as de inseticidas baixaram 1%, para US$ 144 milhões e a de acaricidas diminuíram 22%, para US$ 7 milhões.

Nos primeiros sete meses deste ano, conforme os dados do Sindag divulgados pela Andef, as vendas de defensivos somaram US$ 2,447 bilhões no país, também 1% acima do resultado apurado em igual intervalo de 2009. Nesta comparação, contudo, apenas a comercialização de herbicidas rendeu um valor menor. Foram US$ 927 milhões, 18% abaixo de igual período do ano passado. Nos demais grupos de produtos, houve incrementos: de 31% nos fungicidas, para US$ 675 milhões, de 7% nos inseticidas, para 690 milhões e de 6% nos acaricidas, para US$ 37 milhões.

Na reunião da câmara temática coordenada pelo Ministério da Agricultura também foram apresentados números relativos ao mercado de fertilizantes. Como informou o Valor na semana passada, as entregas de fertilizantes das misturadoras (empresas que fazem o produto final) às revendas espalhadas pelo país totalizaram 13,6 milhões de toneladas nos primeiros oito meses de 2010, 2,4% mais que em igual intervalo de 2009.

Na mesma comparação, a produção nacional do insumo foi de pouco mais de 6 milhões de toneladas e ficou 13,9% acima dos oito primeiros meses de 2009. Já as importações de fertilizantes intermediários somaram 8,9 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, 41,6% acima do volume dos oito primeiros meses do ano passado.

Fonte: Valor Econômico

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