Valor Bruto da Produção das principais lavouras em 2012 é de R$ 218,5 bilhões

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O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país deverá atingir R$ 218,5 bilhões em 2012, levando-se em conta os dados de fevereiro. O montante é 5,3% superior ao ano de 2011. Os dados foram divulgados ontem (12/03/12), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e mostram que a estiagem no Sul do país, no final do ano passado e início deste ano, influenciou nos resultados do VBP.

Entre o grupo de lavouras pesquisado, oito têm destaque por apresentarem previsão de aumento do valor: o algodão (27,4%), a batata inglesa (148,8%), o café (10,1%), a cana-de-açúcar (35,2%), o milho (10,2%) e o tomate (9,9%). Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do ministério, José Garcia Gasques, os resultados são decorrentes especialmente dos aumentos de produção observados na cana-de-açúcar, milho de segunda safra e café. Chama a atenção que nessas culturas os preços favoráveis também interferem positivamente no VBP.

Em compensação, 11 produtos apresentam redução no valor da produção de 12,5% neste ano, como o cacau (-35%), fumo (-28,6%), laranja (-12,9%), soja (-13,1%), trigo (-15,6%), uva (-24,3%) e maçã (-11,3). Com percentuais menores de redução de valor estão feijão e mandioca, calcula Gasques.

Regiões
Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e, em menor grau o Centro-Oeste, são as regiões que se destacaram no período. No Nordeste, o aumento estimado no VBP para 2012 é de 31,4%. Os bons prognósticos também apontam aumento do VBP na região Sudeste, onde o resultado deve ser pressionado pelo bom desempenho da cana-de-açúcar e do café.

Já na região Sul, a queda real de 15,9% se deve aos efeitos da seca ocorrida no final de 2011 e em janeiro deste ano. As lavouras de milho e soja foram as mais afetadas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde o valor da produção caiu 32,7% em relação ao ano passado. As perdas de milho e soja no estado foram elevadas como mostraram os levantamentos de fevereiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: MAPA

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