Simpósio de Mecanização marca o início das atividades da Expocafé

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Os participantes da 19ª Expocafé, que acontece esta semana, em Três Pontas, poderão participar de uma programação técnica diversificada preparada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG – e parceiros. São palestras, minicursos, workshop, painel de discussão, dentre outras ações de transferência de tecnologias que abordarão diferentes etapas do cultivo de café, desde a escolha da cultivar ideal até o preparo da bebida.

Nesta terça-feira, dia 7 de junho, antecedendo a abertura da exposição ao público, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a EPAMIG promovem o 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura. O evento, que reúne pesquisadores, professores, técnicos, produtores e estudantes, terá como tema “Manejo para a cafeicultura de precisão”.

Serão oito palestras, ministradas por pesquisadores, professores e consultores, que abordarão assuntos relacionados à gestão da informação no campo, manejo mecanizado e sustentável da lavoura de café, além de inovações em colheita mecanizada. “O evento vai focar na apresentação e discussão de práticas apontadas pela pesquisa e comprovadas nas lavouras. A expectativa para essa edição é muito boa, uma vez que a cafeicultura vive um momento de otimismo”, avalia o professor da UFLA, Fábio Moreira, coordenador geral do Simpósio.

O pesquisador da EPAMIG Gladyston Carvalho vai apresentar o tema “Potencial das novas cultivares de café desenvolvidas pela EPAMIG”, e destacar as características de quatro novas variedades de café que estão em fase de registro. Os novos materiais têm como base a Catuaí, cultivar mais plantada no cerrado mineiro, três deles são resistentes à ferrugem, principal doença da cafeicultura, e um se destacou por ter um grão maior.

Os diferenciais desses materiais, segundo Gladyston, são a qualidade e sustentabilidade, visto que plantas mais resistentes à ferrugem, ao nematoide e a outras pragas e doenças, diminuem gastos com tratos culturais. “Fomos detectando que as cultivares desenvolvidas pela EPAMIG têm potencial de bebida maior que as tradicionais. Então, estamos mudando um padrão de bebida e agregando valor à venda do cafeicultor”, explica Gladyston, que apresentará o tema também em um minicurso no dia 10 de junho.

As inscrições para o 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira serão feitas no local e custam R$ 100 para profissionais e R$ 50 para estudantes.

Palestras, minicursos e atividades em campo
Entre 8 e 10 de junho, a programação contará com dinâmicas de campo, minicursos, workshop, dentre outras ações de transferência tecnológica promovidas por EPAMIG e parceiros. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.

Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. O pesquisador Marcelo Malta apresentará o tema “Práticas pós-colheita para a agricultura familiar”, em minicurso no dia 8 de junho. “As práticas pós-colheita são muito importantes para a qualidade final da bebida. Mesmo que a condução da lavoura cafeeira no campo tenha sido adequada, a qualidade pode se perder se as etapas posteriores não forem bem realizadas”, observa Malta.

A entrada na Expocafé e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são gratuitas. A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18 horas. A Expocafé 2016 deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e prospectados e a expectativa de público é de cerca de 20 mil visitantes.

Confira a programação completa no site: www.expocafe.com.br.

Fonte: Assessoria de Comunicação da EPAMIG

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