Seminário dá visibilidade a café do Cerrado Mineiro

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Os cafeicultores da região do Cerrado Mineiro, responsáveis pela produção de 10% do café nacional, querem ser reconhecidos no mercado mundial com um produto diferenciado. Uma das ações para conquistar clientes, aprender técnicas e ampliar a visibilidade é o 19º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, que acontece da próxima terça-feira (27/9) até sexta-feira (30/9), no município mineiro de Patrocínio.

O evento, realizado pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado, e apoiado pelo Sebrae em Minas Gerais, traz palestras, painéis, debates, feira e rodada de negócios. Um dos destaques da programação é o painel Cafeicultura Familiar, com a presença da gerente do Programa de Serviços ao Produtor da Fair Trade (Comércio Justo) USA, Laura Ann Sweitter, e do representante da certificadora FLO, Marcel Thiago Madureira. A palestra proferida por Laura Ann Sweitter mostrará os benefícios do Comércio Justo para comunidades e produtores.

O Comércio Justo (Fair Trade) é uma parceria baseada no diálogo, em que o comprador demanda cafés certificados, produzidos em comunidades que respeitam questões como o meio ambiente. O produto do Fair Trade é mais valorizado do que o fabricado nos modelos tradicionais. A Certificação Fair Trade é a única que garante um preço mínimo pela saca do café.

A cooperativa ou associação ainda ganha um prêmio, de R$ 30 a R$ 40 por saca, que geralmente é investido no bem-estar da comunidade. A rodada de negócios do Sebrae em Minas reúne produtores, fornecedores da cadeia produtiva e compradores de café num mesmo ambiente, para aproximar vendedores e clientes. Na primeira rodada, no ano passado, foram gerados R$ 10 milhões em negócios. “Este ano, esperamos pelo menos R$ 15 milhões em negócios”, informa o analista do Sebrae, Marcos Teixeira.

Fonte: AgnoCafe

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