Secretário diz que demora da liberação do Funcafé está ligado à falta de café no mercado

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Conforme já comunicado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), o dinheiro destinado ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) foi liberado, mas o atraso está ligado à falta de café no mercado, é o que justifica o secretário do departamento de café, Manoel Bertoni. Entretanto, caso o Banco do Brasil não assuma os créditos do financiamento, o dinheiro será repassado para outro banco.

Segundo Bertoni, foram liberados até agora R$ 640 milhões destinados ao custeio da colheita e agora parte para a pré-comercialização, de um total de R$ 2,1 bilhões. São R$ 261,00 para financiar cada saca do cafeicultor que o Governo pretende totalizar entre 7 e 8 milhões de sacas financiadas.

Para os bancos, será cobrado um spread de 4,5% ao ano sob o Funcafé, o melhor do mercado financeiro, não cabendo a eles alegar risco do crédito, já que o mercado cafeeiro apresenta atuais bons preços. “A política [da cafeicultura] está funcionando bem e o mercado tem reagido em função desse funcionamento”, diz o secretário.

Bertoni afirma que o cenário mundial para o café brasileiro é positivo, uma vez que os estoques mundiais estão baixos, a qualidade do produto brasileiro já é reconhecido, além de a deste ano ser considerada uma safra recorde para o mercado.

Assim, Bertoni diz estar otimista este ano com a cafeicultura no Brasil e garante que o Governo brasileiro também está interessado em ajudar na comercialização do setor. Para isso, estão negociando com o Banco do Brasil, que priorizam outros tipos de recursos que não o Funcafé, no entanto, caso não aceitem os créditos deste fundo, o governo destinará o dinheiro para outro banco.

Enquanto o atraso da disponibilidade para financiamento do Funcafé pelos produtores é pauta de críticos, Bertoni explica que pela primeira vez existe sobre de recursos para a falta de cafés a serem crediados. “Temos recursos mais do que o suficiente para administrar a entrada da safra como nunca antes foi feito na produção cafeeira”.

Fonte: Redação Notícias Agrícolas

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