Seca afeta plantações de café e mexe com os preços internacionais

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Os produtores de café do centro-oeste de São Paulo estão desanimados com o resultado da safra. Com pouca chuva e longos períodos de seca, os grãos não se desenvolveram como era esperado.

A colheita do café já está no fim na propriedade de Laércio Bruno, em Pacaembu. Nos quatro hectares de terra estão plantados cerca de 12 mil pés de café e mesmo com todo cuidado que a lavoura exige, a falta de chuva no período certo trouxe prejuízos.

A seca foi a grande vilã dos agricultores este ano. Na última safra, a saca de 40 quilos de café em coco rendia, em média, 21 quilos de café limpo. Já neste ano, a mesma saca rende, no máximo, 15 quilos de café. O problema é que a falta de chuva fez com que o grão ficasse menor e mais leve.

A quebra na safra do café está mexendo com os preços do mercado internacional. Em junho, a cotação do arábica subiu 13% na Bolsa de Nova Iorque. Computado todo o primeiro semestre, a alta é de 76%.

Em Varginha, Minas Gerais, na sexta-feira (01), a saca do café foi vendida por R$ 445, mas na segunda (04) teve uma ligeira queda e foi negociada a R$ 436. Na região sul de Minas gerais, 76% das lavouras já foram colhidas.

Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio de Café do Estado de Minas Gerais, fala sobre as altas significativas e a comercialização do grão. Confira abaixo entrevista no vídeo com a reportagem completa.

Fonte: Globo Rural

 

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