Safra brasileira dita futuro do café

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Clima deve prejudicar rendimentos dos cafezais brasileiros pela segunda vez. (Foto: Marcelo Min )
O desenvolvimento da safra brasileira de café nos próximos meses, a evolução do real em relação ao dólar e o comportamento da economia ditarão o futuro do produto em 2015, conforme avaliação do Rabobank. O cenário ainda é favorável às cotações internacionais do grão, mas alguns fatores podem limitar novos ganhos. O que mais tem pesado na conjuntura é a redução na oferta por parte do Brasil.

O país, que no ano passado já teve a colheita comprometida pela seca, tende a produzir menos que as 45,3 milhões de sacas retiradas dos cafezais no ciclo anterior. “O foco dos mercados passa a ser as novas estimativas para a próxima safra brasileira, que, obviamente, ainda seguem cercadas por inúmeras incertezas. Em grande parte, as dúvidas ficam por conta dos desenvolvimentos climáticos até o início da próxima colheita, previsto para acontecer entre maio e junho”, diz a instituição em relatório.

O clima, novamente, não tem sido favorável ao campo neste ano. Mesmo com fundamentos altistas para os preços, outros fatores podem pesar contra as cotações, Entre eles, destacam-se: o nível elevado de estoques nas mãos dos torrefadores, a desvalorização do real e potenciais impactos na demanda em função do menor crescimento econômico em 2015.”

As cotações do grão negociado na Bolsa de Nova York se mantêm nos mais altos patamares dos últimos anos, influenciadas principalmente pela redução da oferta no Brasil. Depois de alcançarem o pico em outubro do ano passado, quando era negociado a US$ 221 por libra peso, o café trabalha atualmente na casa dos US$ 160 por libra peso.

Fonte: Redação Globo Rural

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