Propagação vegetativa do café arábica por miniestacas é destaque da Revista Coffee Science

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Primeira edição da Revista Coffee Science de 2017, da UFLA, está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café

A revista científica brasileira Coffee Science, especializada em cafeicultura, publicou a sua primeira edição de 2017 (volume 12, número 1). A publicação é vinculada à Universidade Federal de Lavras – UFLA e ao Consórcio Pesquisa Café. Esta edição traz 15 artigos de elevada relevância para a cafeicultura, cujos temas de destaque são: a utilização de métodos para propagação vegetativa do cafeeiro por miniestacas; determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café; anatomia foliar, fisiologia e produtividade de cafeeiros em diferentes níveis de adubação; cortes basais e substratos na formação de mudas clonais de cafeeiro canéfora, além de vários outros temas que constam desta edição e que valem a pena serem conferidos.

A revista Coffee Science, que tem periodicidade trimestral, é publicada online, com acesso gratuito, contempla artigos técnico-científicos originais, publicados integralmente, os quais estão disponíveis nesta edição postada no Observatório do Cafédo Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, e no próprio site da revista Coffee Science. Confira alguns dos destaques mencionados a seguir, assim como a publicação completa desta edição clicando aqui.

Propagação vegetativa do cafeeiro Coffea arabica L. por miniestacas – Nesse artigo, objetivou-se estudar o emprego da técnica de miniestaquia na formação de mudas clonais de Coffea arabica L. em diferentes volumes de tubetes. Entre os métodos de propagação vegetativa, a estaquia tem possibilitado melhores resultados, no entanto, um dos entraves para a produção em escala comercial é a quantidade reduzida de ramos ortotrópicos produzidos pela planta matriz. Uma alternativa seria a utilização de miniestaquia, a qual é amplamente usada na produção de mudas de eucalipto. Foram observadas diferenças apenas entre os tipos de miniestacas oriundas das diferentes porções dos ramos ortotrópicos. As miniestacas das porções semiapical, intermediárias e semibasal dos ramos ortotrópicos promovem melhor crescimento das mudas clonais de cafeeiros, independentemente do volume do tubete utilizado.

Anatomia foliar, fisiologia e produtividade de cafeeiros em diferentes níveis de adubação – O trabalho analisou a nutrição mineral que é importante para o desenvolvimento da estrutura interna das folhas do cafeeiro, que pode favorecer as características fisiológicas necessárias para otimizar o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Objetivou-se identificar as possíveis modificações na anatomia, fisiologia e produtividade em cafeeiros irrigados em diferentes níveis de adubação aplicados em três anos consecutivos, a partir do segundo ano após a implantação da lavoura. As plantas foram avaliadas quanto às trocas gasosas e anatomia foliar em agosto de 2014. Também foi avaliada a produtividade dos anos 2013 e 2014. Os diferentes níveis de adubação NPK provocaram diferenças na anatomia foliar do cafeeiro, porém não afetaram a produtividade e a trocas gasosas do cafeeiro.

Cortes basais e substratos na formação de mudas clonais de cafeeiro canéfora – Esse trabalho avaliou substratos e tipos de cortes nas estacas para produção de mudas clonais de cafeeiro canéfora. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As estacas foram obtidas a partir da porção média de ramos ortotrópicos padronizados. O experimento foi em esquema fatorial 2×7 com dois tipos de cortes nas estacas (corte basal retilíneo e em bisel) e sete substratos: solo, comercial, palha de café, maravalha (resíduo de madeira processada), comercial + palha de café (v:v), comercial + maravalha (v:v) e maravalha + palha de café (v:v). Verificou-se que um substrato testado com acréscimo ou não de palha de café, bem como o corte basal retilíneo em estacas de Coffea canephora apresentam melhores resultados para produção de mudas clonais nas condições estudadas no presente trabalho.

Os temas completos publicados nesta edição são os seguintes: Caracterização de genótipos de Coffea arabica L. em área infestada pelo nematoide Meloidogyne paranaensis; Cortes basais e substratos na formação de mudas clonais de cafeeiro canéfora; Comparativo entre os atributos químicos do solo amostrados de forma convencional e em malha; Estoques de carbono e nitrogênio no solo devido a mudança do uso da terra em áreas de cultivo de café em minas gerais; Anatomia foliar, fisiologia e produtividade de cafeeiros em diferentes níveis de adubação; Estudo sobre boas práticas agrícolas em uma associação de cafeicultores familiares por meio da análise de clusters; Nitrogênio e potássio na intensidade da mancha aureolada do cafeeiro em solução nutritiva; Deposição da calda de pulverização em diferentes volumes vegetativos de Coffea arabica L.; Matéria seca em frutos, folhas e ramos plagiotrópicos de cafeeiros cultivados na Amazônia Ocidental; Determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café; Propagação vegetativa do cafeeiro (Coffea arabica L.) por miniestacas; Comportamento de cultivares de cafeeiro sob a incidência das doenças da ferrugem e cercosporiose em dois ambientes de cultivo; Fitotoxidez de óleos mineral, vegetal e adubo foliar em mudas de café; Influência do certifica minas café nas lavouras cafeeiras de Alfenas – Sul de Minas Gerais; e Certificação fairtrade na cafeicultura brasileira: análises e perspectivas.

Acesse a Revista Coffee Science vol. 12, n° 1, 2017 pelo link:

http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/CoffeeScience/Vol_12_n1.pdf

Confira também todas as análises e notícias divulgadas pelo Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, no link abaixo:

http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias

Acesse Publicações sobre café e portfólio de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café:

http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/publicacoes/637

Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café

Texto: Lucas Tadeu Ferreira – MTb 3032/DF e Eduardo Aiache

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