Projeto estuda irrigação de café clonal no Acre e Rondônia

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Com objetivo de estudar os efeitos no manejo racional da água no cultivo de clones de café na Amazônia Sul Ocidental, foi aprovado, em março, o projeto “Manejo de irrigação por gotejamento para cultivo de clones café canéfora nos estados do Acre e Rondônia”. A proposta concorreu no último edital do Sistema de Gestão do Consórcio Pesquisa com Café (ConCafé). Com duração de quatro anos, as ações serão executadas pela equipe de pesquisadores e analistas da Embrapa Acre e da Embrapa Rondônia e com a parceria da Universidade Federal do Acre (Ufac).

A falta de chuvas entre os meses de maio a setembro, no Acre e em Rondônia, prejudica a produtividade e a qualidade do café canéfora. “A seca é um problema sério. Produz sem irrigar? Produz, mas pouco. Então temos como objetivo com esse projeto definir quando devemos fazer a irrigação e o quanto de água devemos usar para garantir uma boa safra com um café de qualidade e também economizar energia, água e outros recursos”, diz o pesquisador Celso Bergo.

Nos meses de novembro e dezembro de 2019 serão plantados clones do café canéfora nos campos experimentais da Embrapa Acre para serem irrigados e analisados. As irrigações ocorrerão de maneira alternada durante os meses dos anos de 2020 e 2021. O projeto pretende definir qual a melhor época de irrigação no cultivo de clones do café Canéfora e a quantidade de água necessária para evitar o estresse hídrico e aumentar a produtividade.

Café Canéfora no Acre

O Acre é o segundo maior produtor de café da região Norte com uma produção de 2.229 toneladas, Rondônia conta com produção de 84.734 toneladas, de acordo com os dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Acre apresenta a maior produtividade do café Canéfora da região Norte com média de 26 sacas de café limpo por hectare.

A preferência pelo café Canéfora no Acre ocorre devido às características climáticas do estado favoráveis para seu desenvolvimento. “A cafeicultura tem potencial produtivo, é viável economicamente e possui expressiva capacidade de gerar empregos no campo” afirma Bergo.

Fonte: Grupo Cultivar

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