Proibição das queimadas é uma injustiça com os agricultores mais pobres, diz Ricardo Felicio

Imprimir
Entrevista com Ricardo Felicio – Doutor em Meteorologia sobre a Proibição das Queimadas no Brasil

–“Há uma evidente guerra comercial sendo desencadeada contra o Brasil, com a questão ambiental servindo como instrumento geopolítico de países concorrentes para desqualificar nossa produção”, alerta o professor Ricardo Felício, dr. em meteorologia, que não foge do embate com ativistas ambientais nessa “batalha desleal e covarde contra nossos agricultores, principalmente os mais pobres”, alerta ele.

O prof. Felicio usa como exemplo a recente decisão do Governo que, pressionado pela mídia européia, decretou a moratória das queimadas. Segundo ele, a medida vai afetar os pequenos lavradores dos mais longinquos rincões do País.

— “O pequeno lavrador não tem recursos da tecnologia e só consegue limpar as pastagens usando o fogo controlado, prática milenar usada desde tempos imemoriais, e que não tem a ver com a floresta amazonica.

— “Denunciam queimadas na Amazonia, mas os fatos mostram que isso não passa de uma grossa mentira. Veja as imagens dos satelites… as queimadas estão na África; aqui são focos de calor nas áreas de lavouras de posseiros e pequenos agricultores, que, nesta época do ano, usam dessa prática para garantir a subsistencia. Quem nos acusa dessa covardia, na verdade só atinge os mais pobres, os mais necessitados”.

O professor Ricardo Felicio se insurge com quem tenta desqualificá-lo nesse debate ambiental, taxando-o de “negacionista”.

— “Tenho convicções e não ajo por conveniência, como fazem alguns ativistas travestidos de cientistas, que usam de seu cargo e do dinheiro público, que os sustenta, para atentar contra o nosso País. É conra isso e contra eles que me oponho”.

Evaristo de Miranda, doutor em ecologia, pesquisador da Embrapa Territorial

Fonte: Notícias Agrícolas