Produtores do ES comemoram boa expectativa de preços do café

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Após enfrentarem um período difícil em 2013, os produtores de café do Espírito Santo estão mais otimistas em relação ao preço do produto para 2014. Alguns grãos subiram mais de R$ 100 se comparados com o último ano. De acordo com o diretor de produção da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), Pedro Araújo, a expectativa para esta safra vai além do esperado. As colheitas começam a ser realizadas a partir de maio.

Segundo Araújo, devido ao clima quente e seco, e também por causa do processo natural de renovação das plantas, a tendência é que a produção diminua, o que faz aumentar o preço de venda do produto. Mas ele ressaltou que além do preço de venda, os produtores também devem ficar atentos aos preços de custo.

“O produtor tem que conhecer seu custo. Se ele reconhecer seu custo de R$ 200 e estiver vendendo a R$ 300, ele está realizando um lucro. Então o produtor tem que estar mais ligado a custos do que a preços de venda, porque o preço de venda dependo do mercado”, ressaltou Araújo.

No final de 2013 houve uma baixa no valor dos produtos, porém, o preço do Arábica Bebida Dura chegou a R$ 440 a saca apenas nesse mês, R$ 180 a mais que a média do ano passado. O preço do Bebida Rio também subiu mais de R$ 100.

O produtor Juvenal Gomes explicou que resolveu estocar os produtos a espera de uma melhora dos preços e agora já vê os resultados. “Agora, com a melhora dos valores, eu esquentei o café, levei pra cooperativa e acompanhei os preços. Neste mês deu um pico de preço e eu vendi minha safra toda pelo dobro”, comemorou.

Um dos membros do Conselho Nacional do Café, Marcos Magalhães, explicou a alta do café e adiantou as tendências para os próximos meses. “Depois do mercado ter subido praticamente 9 mil pontos, caímos 1,5 mil pontos, o que no ajuste normal do mercado se chama de realização de lucros. Mas a tendência é que a média da safra e preços melhorem em 2014, isso é inegável. Porém, temos que entender que café é um produto volátil, e movimentos de ajustes são sempre esperados no mercado”, explicou o especialista.

Fonte: G1 ES com informações da TV Gazeta

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