Produtores da região de Caratinga ganham Centro de Excelência

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Será inaugurado nesta quarta-feira, dia 22, o Centro de Excelência do Café Robinson Leite de Mattos Junior, que promete ser o maior empreendimento do setor agrícola da região de Caratinga/MG, cidade mineira que fica há 320 km de Belo Horizonte, com cerca de 35 mil metros quadrados.

A parceira entre a Fundação Banco do Brasil e a Prefeitura Municipal de Caratinga possibilitará que pequenos e médios produtores de café elevem a produtividade dos cafezais e tenham uma estrutura física adequada para o beneficiamento do produto. O Centro de Excelência do Café está localizado no distrito de Santa Luzia e irá proporcionar ao produtor rural melhorias no processamento e na comercialização do produto, além de prepará-lo para a competitividade de mercado, eliminando os atravessadores. O investimento social é de quase R$ 2 milhões.

Duzentos produtores familiares serão beneficiados diretamente e mais mil indiretamente. Na região são produzidas, atualmente, cerca de 20.000 sacas de café/ano, vendidas por R$ 180,00 em média cada. Espera- se um aumento também nos preço de exportação, que poderá chegar a R$ 320,00 a saca. Segundo o gerente da área de Trabalho e Renda da FBB, Júlio Caetano, com o empreendimento, pretende-se gerar uma receita de R$ 720.000,00 a mais por ano na economia da região, impulsionando o comércio local.

São mais de 1.000 m² de área coberta com 02 conjuntos de lavadores, 02 despolpadores/desmuciladores, 04 secadores rotativos, selecionadora eletrônica de grãos, área de processamento dos grãos de 10.000 m² pavimentados, balança rodoviária, sistema de tratamento de água da lavagem do café e maquinários complementares – veículos utilitários e tratores com implementos – que irão facilitar a semeadura, fazendo com que o produtor se preocupe apenas com a colheita do café.

De acordo com Coordenador do Centro de Excelência, Paulo Mansur, devido à falta de estrutura física e tecnológica, os agricultores familiares não conseguem beneficiar seu produto, principalmente o café das montanhas, sofrendo assim, a penalização de ter que vender seu produto muito abaixo do preço de mercado. “Com a implantação do projeto, os pequenos produtores terão mais dignidade, gozarão de uma vida melhor e o comércio local ficará mais aquecido, com o ganho a mais no preço da saca e principalmente na geração de emprego em todo o processo – adubação, capina, colheita, beneficiamento e venda – sem ter que sujeitar aos preços absurdos impostos por compradores locais” disse o coordenador.

Fonte: Revista Cafeicultura

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