Produtores comemoram economia e rapidez da colheita mecânica

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Em Maringá, 70% do cafezal de dez alqueires de Valdomiro Balan foram colhidos mecanicamente. Segundo ele, a colheita que demoraria mais de dois meses pelo método manual, foi completada em poucos dias. Nos 30% que agora estão sendo colhidos à mão, o custo para uma saca de 60 quilos é de R$ 25, quase três vezes mais, diz Balan.

No sítio de oito alqueires que possui na Estrada Pinguim, em Maringá, Ângelo Tescaro conta que teve dificuldade no início para adequar a lavoura. Mesmo assim, diz que ficou satisfeito: “no ano que vem, vou ajeitar tudo para a mecanização”. Segundo ele, ao fazer uma economia de 30% nos custos totais, o lucro está garantido, lembrando que a máquina consumiu 60 horas para colher seu café, o que demoraria 60 dias no sistema tradicional.

Para Antonio Carlos Nunes, dono de um alqueire próximo ao distrito de Iguatemi, a rapidez do trabalho e a economia justificam a opção pela colhedora mecânica. E deixa claro: “O café hoje é um bom negócio e vale apostar nele”.

Especialista no assunto, o engenheiro agrônomo Renato Franco, da cooperativa, está acompanhando o preparo das propriedades para a mecanização. Só em Maringá foram colhidos cerca de 100 hectares, informa. “Apenas em uma propriedade o resultado não foi tão bom, porque era um plantio novo. A colheita com máquina é recomendada para lavouras com mais de quatro anos e, no máximo, 2,20 metros de altura”, conclui.

Fonte: Flamma Comunicação

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