Produtor vai começar a vender quando a saca chegar a R$450, diz Cooxupé

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Os produtores de café brasileiros provavelmente continuaram limitando suas vendas e esperando por melhores preços, a menos que a mudança nas condições meteorológicas possa a mudar o guadro atual, disse o presidente da Cooxupé nesta terça-feira. O Brasil terminou recentemente a colheita um de seus maiores colheitas, mas as exportações de verde em agosto caíram 21% em relação aos primeiros oito meses de 2011, aos 15,2 milhões de sacas.

Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, disse à agência Dow Jones que os cafeicultores brasileiros estão bem financiados e capaz de continuar a estocagem safra deste ano. "Eu tenho a impressão de que o próximo nível de preços a que vai começar a vender é de 450 reais (222,33 dólares) por saco", disse ele. "Eu não sei se o mercado internacional vai chegar a esse nível, mas o produtor vai resistir tanto tempo quanto puder para chegar lá."

De acordo com o Cecafé, uma associação de exportadores, uma saca de café brasileiro enviado para o exterior, em agosto buscado $ 203,24, em média, abaixo dos 271,33 dólares no mês do ano passado. A produção de café no Brasil segue um ciclo bienal, com anos alternados de saída superior e inferior. Este ano foi uma fase positiva do ciclo, e antecipação da grande safra brasileira está entre as razões citadas pelos comerciantes de café por preços mais baixos no mercado. Mas o Sr. Costa disse que outro fator poderia entrar em jogo como produtores meditar se a rampa até a venda ou resistir por preços melhores: as perspectivas para o próximo ano.

Com o período chuvoso para começar no cinturão sudeste do Brasil, café cafeeiros florescerá provavelmente nas próximas semanas, dando as primeiras pistas para a safra de 2013. "Se a previsão é de uma boa colheita no ano que vem, eu acho que os produtores vão começar a vender", disse ele. "Se a perspectiva é de uma safra pequena, eles vão continuar resistindo."

Costa disse que os produtores brasileiros de café deve ter alguma idéia sobre as perspectivas para o próximo ano até novembro. Ele observou que o tempo seco na maior parte nos últimos meses, não necessariamente um mau augúrio para a safra futura, desde que as chuvas sazonais retornar no próximo mês.

Fonte: AgnoCafé

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