Produção de café da Colômbia deve alcançar 10,9 milhões de sacas

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A produção de café da Colômbia, um dos principais produtores do mundo, deve crescer quase 10%, para 10,9 milhões de sacas de 60 kg na safra 2013/14, em comparação com 9,95 milhões de sacas no período anterior, de acordo com relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No início deste mês, o USDA havia projetado a produção colombiana em 10,5 milhões de sacas.

Segundo o USDA, há três fatores que explicam a recuperação da produção colombiana. Desde 2010 os cafeicultores colombianos replantaram 373 mil hectares (pouco mais de 50% da área total de café em produção) com variedades resistentes à ferrugem. As primeiras colheitas dessas áreas e o clima favorável são responsáveis pela atual trajetória de recuperação da produção.

Além disso, os esforços de replantio foram capazes de aumentar a densidade de pés de café por hectare, aumentando a produtividade. Em terceiro lugar, o fenômeno climático La Niña, que provoca precipitação excessiva, se esgotou e as condições meteorológicas voltaram ao normal.

Conforme a USDA, a exportação de café da Colômbia deve alcançar 10,8 milhões de sacas em 2013/14 em comparação com 8,85 milhões de sacas em 2012/13. A importação, originária principalmente de Equador, Peru e Vietnã, vai diminuir para entre 960 mil e 800 mil sacas.

O consumo de café na Colômbia está projetado em 1,3 milhões de sacas em 2013/14. A venda interna é impulsionada por um número crescente de cadeias de cafeterias, como a nativa Juan Valdez. Outras empresas com presença no país são Illy e OMA. Em agosto de 2013, a Starbucks anunciou planos para abrir 6 lojas em 2014 e 50 em 2019.

Os preços internos pagos aos produtores caem pelo segundo ano consecutivo, com uma queda de 30% nos últimos 12 meses. Segundo o USDA, o preço médio em outubro passado foi US$ 214 a saca de 125 kg (unidade doméstica de venda de café), com custos de produção estimados entre US$ 350/US$ 425 a saca de 125 kg. O governo se comprometeu a garantir a renda do produtor até 2014, por causa dos baixos preços, agravados pelo fortalecimento do peso colombiano.

Fonte: Agência Estado

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