Presidente do CCCMG fala sobre a primeira estimativa da Conab

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A primeira estimativa para a produção de café arábica e conilon em 2011 indica que o Brasil deverá colher entre 41,89 milhões e 44,73 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pelo estudo divulgado na quinta-feira, 6 de janeiro, isso representa uma redução entre 12,9% e 7,9% na comparação com as 48,09 milhões de sacas da temporada anterior.

O motivo é a bienalidade do produto, que intercala um ciclo produtivo alto e outro baixo. Se forem considerados os anos de baixa bienalidade, a safra atual será maior que a de 2009, quando a produção atingiu 39,47 milhões de sacas. A área total cultivada com café no país, estimada em 2,28 milhões de hectares, é 0,4% ou 8,6 mil hectares inferior à da safra passada, que somou 2,289 milhões de hectares. 

Ao ser questionado sobre a produção de café no país poder não superar a demanda, o presidente do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais – CCCMG, Archimedes Coli Neto, relata que "a produção deve ser equilibrada, uma vez que em dois anos (2010/2011), o país terá uma colheita de aproximadamente de 100 milhões de sacas". Ainda segundo Archimedes, não há possibilidade de voltar o baixo custo do café, pois o ciclo é bom e daqui para frente só se enxerga a rentabilidade da produção".

Em 2010, a produção mineira de café foi de 25,1 milhões de sacas e houve uma boa recuperação de preços. Mas apesar do aumento do valor da saca do grão, grande parte dos produtores chegaram a 2011 ainda descaptalizados, principalmente por causa das dívidas contraídas em anos anteriores.

Veja abaixo a matéria do jornal:

 

 

 

 

Fonte: Jornal Correio do Sul

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