Presidente do CCCMG diz que medidas do governo chegaram tarde

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A família de Odair José Lopes vive da cafeicultura. O casal tem uma lavoura de 10 hectares em Três Pontas, sul de Minas Gerais.

Este ano, eles devem produzir 200 sacas e cerca de 90% já foram colhidos. Boa parte foi vendida, mesmo com os preços baixos.

Hoje Odair gasta cerca de R$ 340 para produzir uma saca de 60 quilos de café, sendo que na venda ele conseguiu até agora, o máximo de R$ 285.

Com as medidas anunciadas pelo governo, Odair tinha a esperança de, pelo menos, conseguir reduzir essa diferença, mas por enquanto na lavoura só chegou a notícia. O prejuízo continua o mesmo.

O Ministério da Agricultura informa que os editais que vão regulamentar as medidas de apoio à cafeicultura serão publicados até o final de agosto, o que significa que somente a partir de setembro é que vão começar as compras do governo.

Para o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais, Archimedes Coli Neto, as medidas anunciadas chegaram tarde e não resolvem o problema desta safra.

No início do mês, o governo anunciou a compra 1 milhão de sacas de café dos pequenos produtores e o preço mínimo estabelecido foi de R$ 307 por saca.

Fonte: Globo Rural

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