Preocupação de curto prazo puxa preços do café arábica

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Os contratos futuros do café arábica registraram ganhos no balanço semanal, puxados por preocupações de curto prazo relacionadas ao risco logístico e à entrega do produto devido à possibilidade de paralisação nos portos – podendo faltar contêineres –, ao bloqueio de estradas por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e à queda dos estoques nos países consumidores.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/20 encerrou a sessão de quinta-feira (26) a US$ 1,2465 por libra-peso, acumulando valorização de 495 pontos. Os ganhos não foram maiores em função da realização de lucros ocorrida ontem. Na ICE Europe, o vencimento maio/20 do café robusta fechou a US$ 1.241 por tonelada, com queda de US$ 18.
O dólar comercial perdeu força na semana e se situou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde o dia 13 de março. O movimento da moeda pode ser atribuído à busca de investidores por ativos de risco após o anúncio do pacote fiscal de US$ 2 trilhões aprovado pelo Senado dos Estados Unidos, que é o maior plano de estímulos econômicos da história recente do país. Ontem, a divisa fechou a R$ 4,9957, com desvalorização de 0,6% na semana.
No mercado físico, os preços acompanharam o cenário externo, o que elevou pontualmente o fechamento de negócios, principalmente para entrega futura, “mas o atual cenário conturbado mantém a maior parte dos agentes retraída”, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os indicadores calculados pela entidade para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 582,00/saca e R$ 328,12/saca, subindo, respectivamente, 1,1% e 0,9%.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNC

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