Prêmio reconhece excelência de produtores mineiros de café

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Produtores de café de 55 municípios mineiros das regiões do Alto Paranaíba, Noroeste e Triângulo Mineiro terão oportunidade de mostrar a qualidade do seu produto com o Prêmio Região do Cerrado Mineiro. O objetivo da premiação é mostrar a excelência local na produção do grão, responsável por grande parcela das exportações de Minas Gerais, o maior produtor nacional. A região do Cerrado Mineiro é uma Indicação Geográfica reconhecidamente produtora de cafés de qualidade.

Promovido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro, com apoio do Sebrae em Minas Gerais, o concurso irá possibilitar aos ganhadores a venda de lotes em valores diferenciados, que serão comercializados em sacarias personalizadas com o Selo de Origem e Qualidade da Região.

Além da venda dos lotes, o prêmio vai permitir que os vencedores contem suas histórias em vídeo. As premiações, tanto para café natural quanto descascado, serão de R$1 mil por saca para o primeiro colocado, R$ 800 para o segundo, e R$ 600 para o terceiro. Por lote, a premiação chega a R$ 20 mil (primeiro lugar), R$ 16mil (segundo) e R$12 mil (terceiro).

De acordo com o diretor de Marketing da Federação, Juliano Tarabal, o prêmio servirá como forma de promoção e valorização dos produtores da região. “E, mais do que isso, vai dar aos consumidores cafés com Garantia de Origem e Qualidade Controlada, que somente as regiões com Indicação Geográfica podem conferir, por meio do Selo de Origem e Qualidade”.

A ideia dos organizadores é reunir toda a cadeia do agronegócio cafeeiro: torrefadores, exportadores, governo, instituições parceiras, cooperativas e associações afins. “O prêmio vai mostrar ao mercado uma região produtora de cafés com atitude. Sãos cerca de 4,5 cafeicultores, com 40 anos de história e persistência na busca da excelência”, ressalta o analista do Sebrae em Minas Gerais, Marcos Geraldo Alves da Silva.

A premiação vai englobar os cafés e as propriedades dos finalistas. Os três critérios de avaliação serão baseados em três variáveis do grão – ético, rastreável e alta qualidade. No primeiro ponto, Ético, significa dizer que o café foi produzido sob práticas sustentáveis. Rastreável quer dizer que a produção é única, com base na Indicação Geográfica Protegida da Região do Cerrado Mineiro, garantidos pela Origem e Qualidade. E alta qualidade são para cafés diferenciados, produzidos com origem preservada em um terroir (extensão de terra apropriada para a cultura cafeeira) singular, característico da região do Cerrado Mineiro.

Inscrições e cronograma – Para participar do prêmio, o produtor deve inscrever seu lote (de 20 sacas, sendo um por propriedade e por categoria) junto a qualquer cooperativa filiada à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Ele deve ainda enviar amostra de 1,5 quilo no período de 20 de julho a 6 de setembro. Na primeira fase de avaliação, de 16 a 21 de setembro, haverá a análise física e sensorial dos lotes – os resultados serão divulgados no dia 23 de setembro. Na etapa seguinte, de 23 a 28 de setembro, ocorrerá a avaliação dos critérios ético e rastreável.

Os lotes classificados nessa segunda fase serão depositados nos armazéns até o dia 11 de outubro. Na semana seguinte, em 17 de outubro, ocorre a festa das premiações finais, em Uberlândia. O regulamento e as informações completas estão disponíveis no site www.cerradomineiro.org/premio.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias (William Monteiro) via Rede Social do Café

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