Preços sobem no mercado físico na quinta-feira, acompanhando valorização de Nova York

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Esta virando rotina no mercado internacional de café a constante volatilidade dos preços. Nesta quinta-feira, novamente o arábica conseguiu cruzar a obstáculo dos 300 centavos de dólar, entretanto, não teve forças para sustentá-lo. Desde a semana anterior quando ultrapassou esta barreira, o grão já o fez novamente outras três vezes, mas em nenhuma encerrou o pregão com a manutenção deste patamar. Em Nova York o arábica encerrou o dia com alta de 0,94%, negociado a US$/cents 299,20 por libra peso.

Enquanto que em Londres, o robusta teve elevação de 0,74% cotado a US$ 2.555 por tonelada. Já é do conhecimento de todos a solidez dos fundamentos do café, os quais aparentam já estar precificados nas cotações do grão. As forças compradoras e vendedoras seguem se alternando ao longo do pregão, mas com predominância compradora. Para conseguir superar completamente o limite psicológico imposto nos 300 centavos de dólar será necessário o surgimento de novidades fundamentais no mercado.

O cenário interno apresentou preços estáveis nesta quinta-feira, entretanto houve uma relativa melhora no volume de negociações em algumas regiões, com a presença da ponta vendedora no mercado. O avanço do arábica no cenário externo e também a valorização do dólar contribuíram para isto.

No Sul de Minas reportada venda da Cocatrel para Unicafé de dois lotes com, respectivamente, 2.002 e 1695 sacas a R$ 557 com 20% de catação.

Cerrado Mineiro se manteve com número reduzido de negociações diante da escassez de grãos de qualidade. Mercado externo pouco refletiu na região que seguiu com os preços praticados na quarta-feira. Arábica bebida boa teve cotação de R$ 560,00/565,00 a saca, estável.

Zona da Mata se manteve com baixo volume de negociações diante da escassez de grãos. Diante dos fatores internos, o mercado acabou apresentando pouca influencia do cenário externo. Isto fez com que o preço do café prosseguisse estável. Bebida dura com 15% de catação, negociado a partir de R$ 510.

No Espírito Santo, os preços se mantiveram estáveis. Mercado continua bastante lento, entretanto, a iminência da colhei da nova safra ganhar mais força deve animar os agentes. Para próxima semana é esperado que uma créscimo na oferta de grãos.

Fonte: AgnoCafe

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