Preços ficam menores na Agrishow

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Poder ver de perto as máquinas que geralmente conhece só por catálogos é uma das vantagens de visitar a Agrishow, na visão do empresário Adenilso Pereira do Santos, dono de uma empresa que presta serviços de preparo de solo, plantio e pulverização de lavouras de cana em Ituiutaba (MG). "Aqui o preço é sempre menor", diz Santos, que sempre vem à feira renovar sua frota agrícola. Este ano, comprou uma carreta-tanque para transporte e pulverização de herbicida; uma lâmina traseira (implemento para correção de estradas na lavoura) e uma carreta para transbordo de cana. Esta última para dar suporte à colheita de cana, área na qual Santos não atuava, mas que passou a investir.

O produtor Luis Carlos Bergamasco, que cultiva grãos, além de batata, cebola, cenoura e café em São Paulo e no Triângulo Mineiro, diz que sempre vem à Agrishow para ficar por dentro dos avanços tecnológicos. Este ano, motivado pelos bons resultados da safra passada, financiou a compra de duas colhedoras e uma plantadora, num total de R$ 600 mil.

"Devemos ter pelo menos mais dois anos de bons resultados. Por isso é importante investir em tecnologia agora", diz ele, que recentemente visitou uma feira agrícola nos Estados Unidos. "Em algumas culturas, como milho, estamos muito próximos do que eles têm lá em relação aos maquinários."

Sem terceirizar 

Para fugir da terceirização o empresário Marcelo Barbosa Negrão, que cultiva milho, soja e cana, e cria gado em Presidente Prudente (SP) e Sidrolândia (MS), tem investido anualmente na compra de máquinas. Na Agrishow de 2010, ele conta que comprou um trator e uma plantadora. Este ano, animado, veio para investir mais, "já que a tendência é de manutenção dos preços dos grãos e crescimento da produção". Seu maior investimento foi em uma colhedora de 25 pés, avaliada em R$ 450 mil. Ele comprou, ainda, uma carreta para transporte de cereal e uma embutidora e extratora de grãos para silobag. "São equipamentos que me ajudarão a economizar no longo prazo e também a melhorar meu planejamento, pois poderei plantar e colher na hora que eu quiser, sem depender da disponibilidade de terceiros."

Fonte: O Estado de São Paulo

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