Preço médio de commodities sobe 0,68% em novembro, diz BC

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O preço médio das commodities que causam impacto na inflação brasileira subiu 0,68% em novembro, na comparação com o mês anterior, informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC) ao divulgar o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), a partir dos preços desses produtos convertidos em reais.

Em outubro, o IC-Br registrou retração de 0,71% em relação a setembro. No acumulado dos onze primeiros meses do ano, o IC-Br registra alta de 8,91%. Nos 12 meses encerrados em novembro, o índice sobe 8,32%.

A alta de novembro foi puxada pelas commodities energéticas , como petróleo brent, gás natural e carvão, cujos preços subiram 2,8% no mês. No acumulado do ano, esse grupo apresenta alta de 10,68% e, em 12 meses terminados em novembro, de 10,33%.

O preço das commodities metálicas – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel – subiu 0,87% no mês passado. No acumulado dos onze primeiros meses, o preço desses produtos aumentou 11,65%. Em 12 meses, o indicador das commodities desse grupo apresenta alta de 12,05%. Nas duas bases de comparação, o subgrupo metálico é o que teve maior aumento de preços entre os três pesquisados pelo BC.

Já as commodities agropecuárias, compostas por carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz, tiveram a menor variação em novembro (0,21%). No acumulado do ano e em 12 meses, o preço desses produtos básicos subiram, respectivamente, 8,05% e 7,18%.

A alta do IC-Br composto em novembro é maior do que a registrada pelo Índice Commodity Research Bureau (CRB), que é considerado uma referência mundial para o mercado de matérias-primas. O CRB ficou praticamente estável em 0,03% no mês passado. No acumulado do ano, tem variação positiva de 11,92% e em 12 meses, de 11,32%.

Fonte: Valor Econômico

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