Preço do café atinge níveis críticos no mercado internacional, afirma FNC
“Os níveis de preço não têm a ver com um país ou com outro, mas com a cafeicultura em geral”, acrescentou Vélez.
Segundo o dirigente da FNC, existem problemas críticos no setor como a falta de oferta de produtos de café com valor agregado e a desarticulação entre países produtores para conseguir fazer uma “comercialização ordenada”.
Mesmo assim, a FNC tentou dialogar com países produtores como Brasil, Peru, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Equador e Nicarágua para trabalhar nesse aspecto.
“As pessoas querem jogar a toalha e abandonar o café”, disse Vélez ao fazer referência ao complexo trabalho do produtor para exportar o grão da Colômbia, pelo qual receberá US$ 0,05 e que será “vendido a US$ 3,50 em Nova York”.
Nesse sentido, a cafeicultura está “estagnada com esse nível de preço” e o setor enfrenta um “problema total da cadeia de café para o futuro”, acrescentou Vélez.
Dentro das possíveis soluções para enfrentar esta ameaça está guardar uma reserva de 5% de cada colheita por parte dos produtores, produzir cafés especiais e de valor agregado, e trabalhar lado a lado com os países produtores.
Além disso, Vélez afirmou que não se deve “cair na armadilha de vincular a produtividade à taxa de câmbio e ao petróleo” como já foi feito antes, mas é preciso fortalecer o setor produtivo.
Fonte: Agência EFE
Eu tenho uma velha fórmula comigo CP (Custo de Produção)=PV(Preço de Venda)+L(Lucro): Porém eu não vejo o L(Lucro) desde o início de 2017, onde os preços do café vem caindo em queda livre, a meu ver, por culpa, única e exclusivamente da Conab, com seus levantamentos fantasiosos, sem nenhum critério de produção em loco nas regiões produtores de café no Brasil, prejudicando em cheio os cafeicultores deste País, favorecendo somente os especuladores.