Por dentro do mercado de café
O curso foi criado diante da observação do gerente da regional do Senar em Passos, Rodrigo de Castro Diniz, após análise das dificuldades enfrentadas pelos produtores para comercializar o seu produto. “O produtor precisa ter uma visão geral sobre a sua produção para vender de acordo com os diversos tipos de café que produz”. Ainda segundo Rodrigo, o curso abrirá novas perspectivas de comercialização para o produtor ao conhecer como funciona o comércio do café. “Se ele não sabe o que é o mercado, ele não sabe como vender”. Rodrigo enfatiza que com esta capacitação o produtor deixará de culpar o mercado pelo preço do produto e passará a se posicionar conforme a qualidade da sua produção.
O curso visa ensinar o produtor a vender o seu café a partir da sua propriedade. “O produtor precisa primeiro conhecer o seu produto, saber separar os lotes de acordo com a qualidade, para depois identificar os possíveis compradores”, disse Marcello. Ele enfatiza ainda que há ferramentas para a venda do produto no mercado físico e futuro, mas que primeiro o produtor precisa conhecer o seu café para depois ofertar. “Há mercado para vários tipos de café, mas tudo mudou. As exigências são cada vez maiores. Os produtores precisam se adequar as exigências do mercado”.
A capacitação trará para os participantes o conhecimento do mercado, como funciona essa troca através de exemplos. Marcelo ressalta que a grande maioria dos produtores tenta transferir para o mercado o produto ruim. “Na realidade não funciona bem assim. É impossível produzir 100% de café bom dentro da propriedade. É preciso identificar os lotes, conhecer o mercado para ofertar o seu produto de acordo com a qualidade”. Ele ainda ressalta que a venda começa dentro da propriedade e que tempo é dinheiro. ‘Não adianta o produtor tentar dar um jeitinho para vender, o mercado não aceita isso mais, não tem como enganar o consumidor. O produtor precisa entender que a sua propriedade é uma indústria e ele precisa saber como funciona a venda dentro e fora da propriedade”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Senar MG (Por Denise Bueno)