Período de colheita favorece a geração de empregos em Minas Gerais
De acordo com o estudo, em maio, as MPE mineiras registraram 104.339 admissões e 89.390 desligamentos, gerando assim o maior saldo de empregos no país. Somado aos outros quatro meses do ano, o estado já acumula um saldo positivo de mais de 50 mil vagas. “De janeiro a maio deste ano, já são 12 mil vagas a mais que no acumulado do mesmo período de 2017”, compara a analista do Sebrae Minas, Bárbara Alves.
Do saldo de emprego de14.949 obtidas pelas MPE mineiras, 12.013 foram geradas pelo setor Agropecuário e de Extração Vegetal. “A colheita do café e do milho podem ter contribuído para o aumento das vagas de emprego no período”, justifica a analista do Sebrae Minas.
Entre as atividades que as MPE contrataram mais de que demitiram em Minas estão: trabalhador da cultura de café (6.603 vagas), trabalhador volante da agricultura (2.531 vagas), trabalhador agropecuário (1.849 vagas), servente de obras (1.016) e alimentador de linha de produção (428 vagas).
Em relação às regionais, o Sul de Minas foi o que registrou o melhor resultado no mês com o saldo de 6.918 vagas. Entre as cinco cidades mineiras com maiores saldos de empregos gerados pelas MPE estão: Belo Horizonte (1.206 vagas), Patrocínio (575 vagas), Três Pontas (498 vagas), Montes Claros (489 vagas) e Machado (441 vagas).
Sobre o perfil dos empregados do saldo de empregos gerado pelas MPE, os homens (10.257 vagas) são mais que o dobro das mulheres (4.692 vagas). Já o salário médio de admissão diminuiu passando de R$ 1.014,8, em abril, para R$ 940,61, em maio.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Regional Sul do Sebrae Minas (Por Luciana Trindade)