OIC: produção mundial de café crescerá 6,2%, para 144,4 mi/sacas em 2012/13

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A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou nesta sexta-feira à imprensa os prognósticos da entidade para o mercado em 2013. Segundo a instituição, a produção mundial deve alcançar 144,4 milhões de sacas na safra de 2012/2013. A projeção sinaliza expectativa de aumento de 6,2% na comparação com o resultado da safra anterior. O ritmo de produção é bem superior à expectativa de demanda, que deve crescer 2,5% em 2013.

Durante esta semana de eventos realizados pela OIC, a entidade mostrou que grandes produtores terão aumento expressivo na produção. Entre os destaques, estão o Brasil (+16,9%, para 50,8 milhões de sacas), Indonésia (+30,5%, para 11,2 milhões de sacas) e Colômbia (+11,1%, para 8,5 milhões de sacas).

Em contrapartida, há países com queda relevante dos números de produção. Entre os grandes, estão o Vietnã (-8,6%, para 22 milhões de sacas), Honduras (-14%, para 4,9 milhões), Peru (-14,9%, para 4,7 milhões) e Guatemala (-19,3%, para 3,1 milhões de sacas). A queda da produção prevista para países como Honduras e a Guatemala é explicada pela ocorrência da ferrugem nas lavouras da América Central.

Durante o seminário, ficou acertado que a OIC organizará ajuda aos países centro-americanos. A entidade vai colaborar em uma ação conjunta dos governos locais e que terá a participação de alguns países produtores, como o Brasil e Colômbia. Países produtores que já sofreram com a ferrugem, Brasil e Colômbia devem enviar técnicos às regiões afetadas. O resultado desse tipo de ação, porém, não necessariamente deve ser sentido já na próxima safra, já que o resultado do trabalho pode demorar alguns anos para ser observado.

Sobre o consumo, que deve crescer 2,5% em 2013, a OIC avalia que a demanda maior será observada mais uma vez em países exportadores e nos mercados emergentes. Nos últimos dez anos, a demanda nos exportadores cresceu a um ritmo anual de 4,3% e nos mercados emergentes, a uma taxa anual de 3,9%. A velocidade é bem maior que a vista nos mercados tradicionais, cuja expansão média tem sido de 1,1% ao ano.

Fonte: Agência Estado

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