OIC: demanda firme e previsão de déficit de 630 mil sacas ajudam a elevar preços
Durante o mês, o nível mais baixo atingido pelo indicador diário composto da OIC foi de 111,80 centavos de dólar por libra-peso, no dia 4. Mesmo assim, o valor é mais alto do que qualquer uma das médias mensais dos últimos 18 meses, conforme comparação feita pela Organização. A entidade destacou também que as exportações do Brasil desaceleraram nos últimos meses em comparação com um ano atrás, enquanto as colheitas de algumas origens com safra de outubro a setembro foram adiadas. “Esse aperto na oferta e a forte demanda ajudaram a pressionar os preços”, constatou a instituição no documento.
A OIC salientou, ainda, que os preços de todos os indicadores de arábica aumentaram em dezembro. Os segmento de Naturais Brasileiros registrou o maior aumento, de 14,9%, para 126,36 centavos de dólar por libra-peso. Outros Suaves registraram elevação 11,4%, para 157,11 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os Suaves da Colômbia subiram 10,5%, para 161,5 centavos de dólar por libra-peso. O diferencial entre os suaves colombianos e os outros suaves diminuiu no mês passado, caindo 14,6%, para 4,39 centavos de dólar por libra-peso.
Os preços dos Robustas caíram 0,1% no comparativo mensal, para 73,22 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com a Organização, isso se deu, em parte, por causa da antecipação de grandes volumes de Robusta do Vietnã e da Indonésia.
Fonte: Agência Estado (Por Célia Froufe, correspondente) via CNC