Novo CEO da Starbucks reduz importância das principais iniciativas do antecessor

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Kevin Johnson, CEO da Starbucks, tenta recuperar as vendas da cadeia de café e, para isso, está gradativamente diminuindo as principais iniciativas do fundador Howard Schultz. Johnson, por exemplo, traça planos mais modestos para uma marca de lojas premium de café, que era central para a estratégia de crescimento da empresa há dois anos.

Johnson, ex-executivo da Microsoft, tornou-se diretor Financeiro da Starbucks em 2015 e assumiu a vaga de CEO em abril de 2017. Em seus quase dois anos no cargo, ele desfez boa parte dos projetos de Schultz, que visavam estender a Starbucks além das cafeterias mais familiares aos consumidores. Johnson disse que está tentando trazer mais disciplina financeira ao negócio e devolver mais dinheiro aos acionistas.

Schultz planejava abrir cerca de mil “Starbucks Reserve”, onde os baristas fariam cafés mais caros usando técnicas mais modernas. Além disso, havia planos para até 30 mega lojas “Roastery”, onde os funcionários também torrariam o café. Já Johnson afirmou em entrevista recente: “Mil lojas era uma aspiração”, e que a Starbucks testará se seis a dez lojas Reserve podem gerar o retorno esperado antes de abrir mais filiais.

O tráfego de clientes nas lojas do Starbucks nos Estados Unidos diminuiu nos dois trimestres mais recentes e caiu no ano fiscal de 2018. O novo CEO está trabalhando para melhorar o atendimento ao cliente, levando a empresa a desenvolver bebidas mais inovadoras e expandindo seu alcance na China.

A nova abordagem está trazendo bons resultados: no quarto trimestre fiscal, a Starbucks registrou progresso em todas as métricas operacionais que acompanha globalmente, incluindo vendas. Os investidores também parecem otimistas: as ações da Starbucks subiram quase 15% em 2018.

Fonte: Dow Jones Newswires via Estadão Conteúdo e Terra

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