Ministro da Agricultura inicia ciclo de reunião com o setor cafeeiro

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Produção, indústria, solúvel e exportação afinaram o discurso de que é fundamental equacionar o endividamento do produtor brasileiro de café e definir uma agenda para o setor, que contemple medidas emergenciais já para esta safra. Este é o tom conciliador que domina a reunião de lideranças da cafeicultura nacional com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, que aconteceu na quinta-feira, 13, na sede do ministério, em Brasília.

Lideranças representativas dos quatro segmentos do café e parlamentares compromissados com o setor são unânimes em reconhecer o estilo aberto, franco e de busca de unidade do ministro Wagner Rossi, e estão confiantes de que, a partir dessa reunião, discussões mais detalhadas sobre as propostas que estão sendo apresentadas vão definir um novo rumo para a cafeicultura nacional.

O setor da produção, o primeiro elo da cadeia, manifestou sua preocupação com o passado de endividamento e, ao ganhar apoio explicito dos outros setores, acredita que poderá encontrar uma solução definitiva e que traz benefícios também para os outros setores, que se encontram em dificuldades, sobretudo a indústria e o solúvel.

“Nós vamos construir aqui uma agenda para o café. Eu queria que vocês colocassem o problema de forma muito verdadeira”, indicou logo na abertura dos trabalhos o ministro Wagner Rossi, que pediu celeridade na fala de cada convidado para que ao final do dia fosse possível ter um retrato muito claro dos problemas e propostas do café.

Estiveram presentes dirigentes de cooperativas e de instituições como a Associação Brasileira de Indústrias de Café (Abic), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Conselho Nacional do Café (CNC) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além de deputados da Frente Parlamentar do Café.

O tom da reunião foi conciliatório. O ministro ouviu as propostas de todo o setor de modo em geral, englobando todos os envolvidos. Outra questão discutida foi com o Ministério da Fazenda e também com o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). Ele ainda assegurou ao setor que a cada dois meses haverá uma reunião ampla com todos os elos da cadeia café. Wagner Rossi também disse que quer que o Ministério da Agricultura tenha acento em órgão de decisão econômica, como por exemplo, o Conselho Monetário Nacional (CMN).

Fonte: Coffee Break

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