Ministério da Agricultura vai agilizar registro de defensivos químicos

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A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou nesta quarta, dia 4, que o governo lançará, no próximo dia 25 uma campanha para desburocratizar o Registro Experimental Temporário (RET) de agroquímicos utilizados nas lavouras e reduzir o tempo do registro final dos defensivos.

Ela adiantou que os produtos importados para o estudo de moléculas e desenvolvimento de novos produtos serão tratados como químicos convencionais, o que facilitará as pesquisas.

Kátia Abreu afirmou também que o Ministério da Agricultura duplicará o número de agrônomos para agilizar análise de produtos antes da liberação comercial. "Cada técnico analisa 40 processos por ano e duplicaremos o número de agrônomos para que tenham número maior de produtos analisados", explicou a ministra durante evento de apresentação de novos laboratórios da Bayer CropScience, em Paulínia, interior de São Paulo.

"Temos não mais de que 100 técnicos operando agroquímicos no país e vamos ainda formar pessoas no Brasil todo para multiplicar esses operadores", completou.

Preconceito

A ministra defendeu também o uso de agroquímicos nas lavouras e disse que o Brasil tem uma das leis mais rigorosas do mundo para o registro desses defensivos.

"Temos uma lei que proíbe o registro de qualquer produto com características carcinogênicas", afirmou.

A ministra avaliou que há uma "campanha muito organizada contra a utilização de agroquímicos no País" e convocou os representantes do setor a trabalharem estrategicamente para combater o preconceito, juntamente com a ciência.

"Só venceremos preconceito contra agroquímicos se nos unirmos à ciência", afirmou a ministra, antes de citar uma série de dados para justificar o uso dos agroquímicos e rebater as críticas de que os produtos aplicados nas lavouras fazem mal à saúde.

"Somos grandes exportadores de alimentos e não aplicando agroquímicos de forma incorreta, com dolo à saúde. Somos grandes porque temos produtos confiáveis e o mundo sabe o que estamos fazendo", disse. "Usamos agroquímicos não porque gostamos de gastar um pouco mais produzindo alimentos; usamos como os humanos usam medicamentos: para combater pragas e doenças nos alimentos", completou. 

Fonte: Estadão Conteúdo via Canal Rural

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