MG: Procafé divulga boletim de avisos fitossanitários para municípios produtores

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O índice pluviométrico do mês de maio em Varginha (MG), no sul de Minas Gerais, foi de 33,8 milímetros, volume inferior à média histórica para o mês, que é de 51,7mm. No final do mês, foi registrado um armazenamento hídrico de 81,0mm e um excedente de 8,6mm, segundo o levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A evapotranspiração em Varginha foi indicada em 44,2 mm em maio.

A temperatura média no período foi de 17C, inferior a média histórica, que é de 17,9 graus em abril. A temperatura máxima absoluta foi de 27,2C e a mínima 8,6C. Quanto ao crescimento vegetativo, 6,9 nós por ramo foi o crescimento médio anotado, valor inferior à média histórica.

Em relação especificamente a doenças, nas lavouras sem controle, amostradas na Fazenda Experimental de Varginha, o índice médio de infecção por Ferrugem foi de 53,3%, aponta o Procafé. A infecção por cercóspora teve média de 2,9%. Já a phoma não teve incidência, assim como o bicho mineiro, o ácaro vermelho e a broca, segundo o Procafé.

CARMO DE MINAS – O levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mostrou que em Carmo de Minas, no cerrado de Minas Gerais, houve a precipitação de 31,6mm no mês de maio.

A temperatura média foi de 16,3C, a temperatura máxima foi de 26,3C e a mínima 6,4C. Ao final do mês, foi registrado um armazenamento de 87,2mm e um excedente de 4,8mm. Quanto ao crescimento vegetativo, 7,3 nós por ramo foi o crescimento anotado.

Em relação especificamente a doenças, nas lavouras sem controle, o índice médio de infecção por Ferrugem foi de 27,3%. A cercóspora teve infecção média de 4,5%. Já a phoma teve infecção média de 2,8%. No relatório sobre as pragas, o bicho mineiro não teve incidência, assim como o ácaro vermelho e a broca, segundo o Procafé.

BOA ESPERANÇA – O levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mostrou que em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, houve a incidência de 54,6mm de chuvas em maio.

A temperatura média foi de 18,0C, a máxima absoluta foi de 27,2 graus e a mínima de 10,7 graus. Pela equação de Thorthwaite & Mather, ao final do mês foi registrado um armazenamento de 71,8 mm. Quanto ao crescimento vegetativo, 7,1 nós por ramo foi o crescimento do ano agrícola anotado.

Em relação especificamente a doenças, nas lavouras sem controle, amostradas, o índice médio da infecção por ferrugem foi de 33,0%. A infecção média da cercóspora foi de 3,5%. A phoma infecção média de 1,3%, enquanto o bicho mineiro, o ácaro vermelho e a broca não tiveram incidência, segundo o Procafé.

ALERTA GERAL para as regiões avaliadas:
– Os índices pluviométricos de maio ficaram abaixo da média para o período na região de Varginha. A quantidade média de água armazenada nas regiões de Varginha e Carmo de Minas (81,0 e 87,2 mm) ao final de maio estão suficientes, dispensando o uso da irrigação. O cafeicultor deve ficar atento às informações climatológicas com relação às chuvas de junho, principalmente na região de Boa Esperança que está com um armazenamento inferior as demais (71,8 mm). Devido às precipitações ocorridas neste início do mês de junho os armazenamentos estão suficientes em todas as regiões.
– Os índices de ferrugem nas lavouras sem controle amostradas apresentaram um aumento de 25% em relação ao mês de abril na média das quatro regiões. Observa-se um menor enfolhamento nos talhões de carga alta, provocado pela maior pressão da doença e conseqüentemente aumentando a desfolha destas plantas. Mesmo assim, considerando a presença de esporulações ativas, ainda é recomendado o monitoramento e controle com fungicidas foliares curativos, que também tenha ação sobre a cercospora e phoma, principalmente em lavouras com potencial de carga para 2013.
– Em relação à infecção de phoma os níveis estão baixos nas regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança. Em Muzambinho, deve-se continuar o monitoramento, caso constatada efetuar o controle.
– Em função da época de colheita a amostragem e o controle da broca não são mais recomendados.
– Diante da proximidade do período de colheita, verificar os intervalos de segurança na bula dos fungicidas e inseticidas, observando o período de carência dos defensivos utilizados.

Fonte: Agência Safras

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