MG lança projeto de georreferenciamento do parque cafeeiro

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O Estado de Minas Gerais responde por metade da produção de café do país com diferentes características de qualidade e produção em três regiões distintas. O Estado vai realizar um georreferenciamento para saber exatamente o tamanho do seu parque cafeeiro. O projeto visa fazer um levantamento não apenas em quantidade, mas também em qualidade.

Minas Gerais fecha a safra com mais de 22 milhões de sacas de café. As principais regiões produtores do Estado são definidas como zona da mata, cerrado e sul de Minas. O estimulo para os produtores este ano veio com os preços. A tonelada do produto foi exportada por US$ 4,5 mil, quase 70% maior do que os valores praticados no ano passado.

Mesmo cautelosos os cafeicultores estão investindo em tecnologia e debatendo estratégias para as próximas safras. É o que se constata no 19º Seminário do Café da Região do Cerrado, em Patrocínio que vai até esta sexta, dia 30. O município que é o maior produtor de café do país está servindo de palco para debater o setor.

O Governo de Minas Gerais criou este ano o Fórum da Cadeia Produtiva do Café que vai além de debater políticas público- privadas. O Estado quer estimular a implantação de indústrias de café torrado e moído e de café solúvel no território mineiro.Valorizar o produto de Minas sem perder as características de cada região produtora.

Para que as políticas públicas tenham uma base sólida, foi lançado no seminário o projeto de georreferenciamento em parceria com a universidade de Lavras. O governo vai ter acesso a uma radiografia completa da cafeicultura mineira. Um trabalho que pode demorar até 18 meses para ficar pronto.

Fonte: Canal Rural

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