MG: crédito rural atinge R$ 966 milhões no início da safra 2011/12

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Produtores mineiros estão confiantes e investindo na próxima safra (2011/2012), que se iniciou em julho deste ano. O balanço do volume de recursos captados na linha de crédito do Plano Agrícola e Pecuário alcançou R$ 966 milhões nos meses de julho e agosto. O volume é 19% maior em relação aos recursos aplicados no mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 811 milhões, segundo o Banco do Brasil.

De acordo com o assessor técnico da Superintendência de Política e Economia da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Alceste Fernando Lima, os produtores estão acessando mais os recursos do crédito rural, motivados pelos preços alcançados pelas commodities agrícolas. “Para se ter uma ideia, a expectativa do Valor Bruto da Produção (VBP) em 2011 calculado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sinaliza um incremento de aproximadamente 11% em relação ao ano passado”, afirma.

O crédito rural faz parte do Plano Agrícola, que disponibilizou para o Estado o total de R$ 7 bilhões para investimentos, custeio e comercialização das atividades do agronegócio mineiro, na próxima safra. O termo de cooperação para a liberação dos recursos foi assinado entre o Banco do Brasil e o Governo de Minas. O volume é 40% maior que o destinado à safra passada. Do volume total, R$ 1,7 bilhão serão destinados à agricultura familiar. Também serão contemplados outros programas como o Minas Leite, Pró-Genética, Pró-Noroeste e as ações voltadas para estimular a agricultura de baixo carbono.

A maior captação de recursos pelos produtores indica mais investimentos no custeio da produção como, por exemplo, a compra de insumos (sementes, fertilizantes e corretivos). “Se as condições climáticas forem favoráveis, a indicação é de que manteremos a produção deste ano, podendo até mesmo a superá-la” analisa o assessor técnico da Seapa. Em 2011, a safra mineira atingiu o volume recorde de 10,6 milhões de toneladas.

Investimentos – Do volume de recursos captados pelos produtores, nos dois últimos meses, 24% foram destinados às culturas de milho e soja. O café vem em segundo lugar, respondendo por 20%. De acordo com Alceste Lima, a cafeicultura vem passando por um bom momento, e os produtores estão investindo em tecnologias para obter aumento de produtividade, e aproveitar os bons preços nos mercados interno e externo.

Fonte: Agência Minas

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