Mercado Físico apresenta queda nas cotações na segunda -feira

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No primeiro pregão desta semana, e do mês de novembro, os preços do café no mercado internacional mostraram forte negatividade. O quadro fundamental de escassez ofereceu segurança a traders e especuladores para uma eventual realização de lucros, principalmente diante da forte volatilidade positiva apresentada tanto pela Liffe quanto pela Ice Futures nos preços do café durante a última sexta-feira.

Com isso, a segunda-feira foi de devolução dos ganhos de sexta em Nova York, com o contrato dezembro/10 fechando o dia em US$/197,70 (-2,82%) após oscilar entre US$/cents 197,65 (-2,53%) e US$/cents 203,25 (+0,22%). A intensa presença de fundos de hedge e bancos na ponta vendedora pressionou os preços durante quase totalidade do pregão. Fundamentalmente o quadro ainda é de estresse para a oferta do café. Na América Central e no mar do Caribe a tempestade tropical Thomas, a qual chegou a ser classificada como furacão nas categorias 1 e 2, é o 12° furacão desta temporada, e reforça as expectativas de atraso na entrega grãos pelos países produtores da região, embora nenhuma noticia de danos tenha sido divulgada até então. Na Ásia as chuvas continuam provocando atraso na colheita, sustentando suporte fundamental aos preços do café robusta negociado em Londres o qual chegou a atingir maiores altasemdois anos.

Mercado interno de café com reduzido volume de vendas. A semana mais curta em função do feriado levou à pouca presença de agentes nas negociações. Além disso, a negatividade dos preços externos não ofereceu muita vantagem a ponta vendedora a qual ficou fortemente a margem do mercado, levando a forte taxa nominal dos preços das bebidas de melhor qualidade.Avalorização do dólar comercial não chegou a neutralizar a negatividade do dia.

No Sul de Minas segunda-feira de pouca negociação e preços mais baixos. Bebida dura entre R$ 350 e R$ 355, dependendo da catação. Reportada venda da Minasul para Pastifício Santa Amália de 935 sacas de café rio, com 25%, aR$ 225.

No Cerrado mineiro, agentes de fora do mercado. Café bebida dura, ao máximo de R$ 355, com Cereja Descascado a partir de R$ 400.

Zona da Mata preços nominais e mais fracos. Bebida dura com 15% a R$ 325 enquanto que com 20% ofertas a partir de R$ 320. Indicação deCPRtipo 6/7 aR$ 324 para setembro/11.

Em Barreiras, preços em queda e pouca presença vendedora. Café bebida dura entre R$ 300 eR$ 335.

No Paraná preços em queda com reduzido volume de vendas. Café bebida dura entre R$ 310 eR$ 315

No Espírito Santo preços mais fracos e pouca presença de compradores no mercado. Conillon tipo 7 entre R$ 174 e R$175.

Fonte: Safras & Mercado

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