Mercado de café devolve ganhos da última sessão e volta a operar no vermelho

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O café arábica volta a registrar cotações em queda nesta manhã de segunda-feira(09) na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque depois de encerrar o último pregão, na sexta-feira(06) com ganhos de mais de 300 pontos. Por volta das 10h(Brasília) os contratos com vencimento em julho/2014 operavam a 168,60 centavos de dólar por libra-peso, decréscimo de 350 pontos em relação ao fechamento anterior. Setembro/2014 trabalhava a 171,30 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 335 pontos e o vencimento dezembro/2014 operava com queda de 345 pontos a 174,65 centavos de dólar por libra-peso. Segundo Marcus Magalhães da Maros Corretora, as operações iniciaram o dia em baixa com ajustes técnicos e liquidações de posições compradas em NY.

Na última sexta-feira (06), depois de cinco sessões consecutivas de quedas nos preços, o mercado do café arábica fechou em alta na Bolsa de Nova Iorque. Analistas afirmaram que a altas foram também resultado de um movimento técnico, já que, depois das quedas, os investidores voltaram a comprar suas posições, mas o movimento não se sustentou.

O analista de mercado Eduardo Carvalhaes explica que as altas devem-se a um movimento técnico do mercado. “O café caiu todos esses dias, os investidores começaram a achar que o preço caiu muito e recompraram suas posições”.

Ele explica que, diante das incertezas a respeito da safra brasileira, as estimativas de safra também continuam influenciando os preços. Hoje, o CNC (Conselho Nacional do Café) confirmou que sua previsão para a safra brasileira 2013/14 continua sendo de 40,1 a 43,4 milhões de sacas, conforme anunciado em abril.

A Volcafe, divisão de café da trading de commodities ED&F Man, também lançou seu relatório de maio na segunda-feira (2), no qual mantém sua previsão para a safra em 45,5 milhões de sacas. “Conforme o interesse do operador, ele lança uma estimativa que faz os preços ficarem mais para cima ou mais para baixo… Mas as estimativas que prevalecem no mercado são aquelas que apontam para uma safra de 43 a 47 milhões de sacas”.

O movimento de queda nos preços do arábica na Bolsa de Nova Iorque foram intensificados depois que a trading Mercon lançou, na última semana de maio, uma previsão de safra de 50,5 milhões de sacas.

Fonte: Noticias Agrícolas via Rede Social do Café

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