Mercado cafeeiro inicia a semana em baixa

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O mercado cafeeiro inicia a semana em baixa, durante o dia o mercado mostrou algum interesse vendedor, para realizar lucros. Em N.Y. a posição dezembro fechou com -1,80 pontos, após variar entre a máxima de 3,60 e mínima de -2,60 pontos.

O dólar fechou cotado a R$ 1,768 alta de 0,51% no dia. Parte dos profissionais viu nos números ruins do fluxo comercial motivo para que o governo lance alguma medida de apoio ao exportador, o que levou à alta da moeda americana. Outros notaram algum fluxo de saída como razão para a elevação, a terceira consecutiva.

O Banco Central informou hoje que o fluxo cambial em agosto até a última quinta-feira (dia 19) foi positivo em US$ 988 milhões. O resultado foi puxado pelo fluxo financeiro, positivo em US$ 2,641 bilhões nos 19 primeiros dias deste mês, enquanto o fluxo comercial foi negativo no período em US$ 1,653 bilhão. A entidade adquiriu neste mês, até o dia 19, US$ 2,691 bilhões no mercado à vista. Já a posição vendida dos bancos, que ao final de julho era de US$ 10,003 bilhões, subiu para US$ 11,986 bilhões no dia 19. O Banco Central realizou leilão para compra de dólares no mercado à vista e fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,7650.

De acordo com boletim meteorologico da Somar, grande parte do Brasil terá mais uma semana de tempo seco, principalmente nas regiões do Centro-Oeste, interior do Sudeste e no interior do Nordeste, o que agravará ainda mais as condições da seca que essas regiões enfrentam desde abril. Além disso, nas próximas semanas a temperatura permanece elevada, o que contribui para baixar mais os índices de umidade relativa do ar, potencializando os riscos de incêndios. O tempo deve mudar apenas no Sul do Brasil, nesta semana, onde uma frente fria causa chuvas a partir de amanhã no Rio Grande do Sul. Essa frente avançará lentamente e no próximo final de semana pode causar chuvas fracas no Paraná, no sul de Mato Grosso do Sul e no sul de São Paulo.

As exportações de café robusta de Uganda entre outubro de 2009 e julho de 2010 recuaram 19% frente igual período de 2008/09, informou nesta segunda-feira a Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda (UCDA, na sigla em inglês). O declínio reflete condições climáticas desfavoráveis e os efeitos da doença da murcha do café, segundo a entidade. Em um relatório, a UCDA informou que um total de 1.667.567 sacas foram embarcadas nos 10 primeiros meses do ano-safra 2009/10, ante 2.063.327 sacas no mesmo intervalo da última temporada.

"As exportações de café robusta mostram uma tendência de queda…considerando a longa seca enfrentada em um estágio crucial de formação e desenvolvimento dos grãos", explicou o órgão. A UCDA também atribuiu a redução dos e mbarques à urbanização, especialmente na região central do país. Segundo a entidade, a produção nos últimos três anos foi afetada pela doença da murcha do café, detectada pela primeira vez em 1993 e responsável pela destruição de quase 130 milhões de pés de grão robusta em Uganda até o final de 2006. O país é o maior produtor desta modalidade de café na África. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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