Maior feira nacional da cafeicultura traz inovações para o setor, além de curiosidades para o visitante

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A 19ª Expocafé, que acontece no Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas, apresenta até a próxima sexta-feira, 10 de junho, novidades em maquinário e insumos. E também tecnologias, recomendadas pela pesquisa, para diferentes etapas processo produtivo, desde a escolha da cultivar ideal até os processos pós colheita para a obtenção da bebida de qualidade.

Um dos destaques da programação é a realização de minicursos. Nessa quarta-feira (8), os temas foram café e azeite de qualidade. As práticas de pós-colheita do café como fatores cruciais para a preservação da qualidade do grão adquirida no campo foram focadas pelo pesquisador da EPAMIG Marcelo Malta. Ele destacou formas de manejo, colheita, processamento e secagem específicas para cada tipo de lavoura, complementando informações para os pequenos produtores.

As pesquisas para a produção de azeite no Campo Experimental de Maria da Fé e as particularidades dessa cultura aguçaram a curiosidade dos participantes do curso sobre aspectos sensoriais e degustação comentada, apresentado pelo pesquisador Luiz Fernando de Oliveira. Informações sobre mercado, como produzir e como comprar produto de qualidade despertaram o interesse do público.

Habituado às provas de café, o produtor de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Serra do Caraça, João Vítor Dias, ficou impressionado com as particularidades da produção do azeite e já avalia até a possibilidade de introduzir a cultura em suas terras, que ficam a uma altitude apropriada. “Por que não diversificar ou consorciar as duas culturas”, pensa ele, de olho no mercado aberto para o azeite, cuja produção é de apenas 5% do consumo nacional.

Mais preocupados em acertar na hora da compra, o engenheiro agrônomo Nelson Chipichopi e o produtor de café Cesar Piza aprenderam mais sobre as diferenças entre os tipos de azeite e gostaram da degustação comentada. “Essa cultura deveria ser mais difundida entre os consumidores, tanto para aprenderem a comprar o produto quanto utilizar deforma adequada”, comenta Nelson.

Solenidade de abertura
Na manhã de quarta-feira (8), foi realizada a abertura oficial do evento. Na oportunidade, organizadores e parceiros destacaram a representatividade da cafeicultura para a economia mineira e nacional. “Nos primeiros meses do ano, o café foi o ativo de maior destaque do PIB de Minas Gerais. Não tenho dúvidas de que o agronegócio será o setor que vai conduzir o Brasil para sair dessa crise”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz.

O presidente da EPAMIG, Rui da Silva Verneque apresentou a Expocafé como um evento coletivo, fruto de esforços e apoio de diversas instituições. “Tudo que temos aqui é fruto de um trabalho conjunto, de uma parceria que permite disponibilizar novas tecnologias e alternativas para o cafeicultor”, disse. O coordenador de Inovação da Universidade Federal de Lavras, Luiz Gonzaga, instituição criadora da Expocafé, também destacou a importância do trabalho integrado. “A Universidade tem o interesse permanente de participar do evento e cumprir seu papel de difusora de conhecimentos e tecnologias”, afirmou.

O presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas – Cocatrel – Francisco Miranda ressaltou a importância de se realizar um evento como a Expocafé nesta que é a principal região produtora de café do Estado. “O café é a locomotiva do Sul de Minas e a Expocafé é muito importante para Três Pontas, orgulho-me de ter participado e apoiado todas as edições da feira”.

Também estiverem presentes o prefeito de Três Pontas, Paulo Luiz Rabelo, o deputado estadual Mário Henrique Caixa, o presidente da Emater-MG, Glênio Martins, dentre outras autoridades.

Fonte: Assessoria de Comunicação da EPAMIG

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