Lucro da Louis Dreyfus Company cresce 12% e soma US$ 355 milhões em 2018

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A Louis Dreyfus Company (LDC) divulgou nesta segunda-feira, 25, lucro líquido consolidado de US$ 355 milhões em 2018, crescimento de 12% ante US$ 317 milhões no ano anterior, apesar de receita e volume de venda mais baixos atribuídos pela empresa a desinvestimentos. O faturamento líquido teve redução de 4,1% na comparação anual, para US$ 36,5 bilhões, o que foi parcialmente compensado por preços médios de venda mais altos.

“O desempenho do segmento da cadeia de valor foi impulsionado pela estratégia de hedging bem-sucedida da plataforma de oleaginosas – com foco nas atividades de esmagamento de soja e na alavancagem da nossa forte capacidade de originação multigeográfica para responder às oportunidades de mercado -, e pelas operações aprimoradas nos ativos da plataforma de sucos”, disse a LDC, em comunicado.

Segundo a empresa, o segmento de merchandising também registrou ganhos “graças a um desempenho constante em algodão e resultados consideravelmente melhores em açúcar e arroz”.

A LDC informou ter concluído o desinvestimento em ativos e atividades consideradas não essenciais, vendendo os negócios globais de metais e de fertilizantes & insumos australianos e “racionalizando” o portfólio de ativos de grãos nos EUA e na Austrália. Em carta comentando o resultado, o CEO da Louis Dreyfus Company, Ian McIntosh, destacou ainda o anúncio sobre a decisão de encerrar as atividades de laticínios até o fim do primeiro semestre de 2019.

“Nós apresentamos resultados muito bons em 2018, apoiados por um segundo semestre forte, como esperado”, disse McIntosh. “Esses resultados foram alcançados graças ao nosso portfólio globalmente diversificado e presença geográfica, juntamente com a gestão de risco ativa, e demonstram a nossa capacidade de enfrentar os desafios de diferentes tendências entre as nossas plataformas de negócios e as consequências das tensões comerciais entre EUA e China.”

O executivo destacou ainda os investimentos da empresa no ano, com a aquisição de uma unidade de esmagamento de oleaginosas em Tianjin, na China, a expansão das redes logísticas no Mar Negro e na América do Sul e os primeiros investimentos na inovação em alimentos.

Fonte: Estadão Conteúdo via Dinheiro Rural

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