Lucratividade é um dos desafios dos cafeicultores, diz presidente da Unicoop

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Luiz Carlos Miranda (foto) é presidente da Unicoop há sete anos. Atualmente auxiliando cerca de 250 grandes produtores de café, ele conta sobre as dificuldades encontradas pelos cooperados.

GR: Como é a estrutura atual da Uniccop?
LCM: Unicoop está presente em Três Pontas e região.

GR: Qual a produção de café?
LCM: Entre 300 a 400 mil sacas.

GR: Quais os tipos de café a cooperativa trabalha?
LCM: Todos os tipos.

GR: Quais os critérios para manter a qualidade na produção de café?
LCM: Com acompanhamento dos agrônomos e orientação do departamento de cafés especiais. A equipe passa por treinamento constantemente. Além disso, é realizada a rastreabilidade e certificação de fazendas e cooperados. Trata-se de uma análise individual e avançada que pretende acompanhar e registrar todas as etapas, tratamentos, eventuais problemas, movimentações ocorridas durante toda vida do café, desde o momento do seu plantio, colheita, pós-colheita e sua venda. É uma forma de comprovar a qualidade, agregando valor ao produto.

GR: Quais os benefícios da certificação?
LCM: Com a certificação UTZ KAPEH conferida à Unicoop e alinhando-a à sua missão, quer seja busca continua na melhoria em seus processos e serviços, a Unicoop, com mais essa conquista, após exaustiva auditoria e checagem, pela Imo Contol (Instituto de Mercado Ecológico), de todos seus processos, procedimentos, formalização, equipamentos, infra-estrutura, rastreabilidade, treinamento de pessoal, segurança, dentre outros, pode garantir aos seus Associados, Usuários e Parceiros rastreabilidade dos cafés com origem em Fazendas também já certificadas, tendo mais esse diferencial a oferecer, associados à solidez de quem busca fazer da união, a mola propulsora do sucesso, o que sobremaneira interfere nos preços de comercialização.

GR: No cultivo do café é priorizado o respeito ao meio ambiente?
LCM: Sim é uma obrigação de nossos cooperados. Há investimentos sistemáticos em conservação e manutenção do solo, mananciais e nascentes, objetivando preservação das espécies nativas (fauna e flora), matas ciliares bem como qualidade da água e replantio/reflorestamento, incluindo participação em diversas palestras e eventos;

GR: Qual o mercado consumidor dos produtos da Unicoop?
LCM: Ainda não exportamos.

GR: Quais benefícios os associados têm?
LCM: Contam com forte prestação de serviços, como armazenagem, assistência agronômica, oficina, assessoria na comercialização e ampla loja de produtos. Têm milhões em impostos recolhidos, prioriza-se a educação dos filhos dos produtores, participa de capacitação, como treinamento específico, graduação e MBA, contam com postos de saúde e escolas nas propriedades, entre outros convênios.

GR: Qual o papel da Unicoop no desenvolvimento social e econômico do cooperado?
LCM: Integração, treinamentos, palestras, enfim capacitação. Trata-se dos maiores produtores de café que estão em busca dos melhores negócios e oportunidades. Dadas as proporções em escala, relativamente ao porte de cada um dos associados, podemos acelerar a representatividade na economia local e regional.

GR: Quais as dificuldades enfrentadas atualmente pelos produtores rurais da Unicoop?
LCM: Ter lucratividade.

GR: Como a cooperativa tem auxiliado os associados em época de crise do preço do café e altos custos de produção?
LCM: Dentro do possível com fertilizantes e outros insumos.

GR: Qual a participação da Unicoop na economia à base da agricultura
e pecuária nacional?
LCM: Somos essencialmente café, por conseqüência, temos nossa importância.

GR: Quais os projetos da cooperativa ainda para 2010?
LCM: Valorizar, apoiar, estar junto com nosso cooperado nas dificuldades.

Fonte: Gazeta Rural

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