Lançado oficialmente o nome de Vanusia Nogueira como candidata brasileira à OIC

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Em reunião na tarde desta segunda-feira, 06, o Itamaraty, através do Embaixador Fernando Simas Magalhães – Secretário Geral de Relações Exteriores, ratificou a indicação de Vanusia Nogueira, diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), como candidata do país para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café (OIC), junto aos embaixadores representantes dos países produtores e consumidores. O nome de Vanusia foi apresentado no início do ano pelo Governo Brasileiro e pelo Conselho Nacional do Café (CNC).

O início das avaliações dos candidatos aconteceu no dia 1º de setembro, data da reunião da OIC, momento em que os países membros analisaram a capacidade, experiência e emitiram seus pareceres sobre os concorrentes, e acatou a candidatura da brasileira. Vanusia poderá substituir o atual Diretor Executivo da instituição, o também brasileiro José Sette.

Vanusia Nogueira tem longa caminhada na cafeicultura. É muito conhecida no universo do café e se destaca pela sua firme postura diante dos desafios. “Realmente é um nome de consenso. O CNC acredita na eleição de Vanusia, que é muito competente, e será fundamental na representação dos interesses da cafeicultura mundial”, analisa Silas Brasileiro, presidente do CNC.

Sobre a OIC

A Organização Internacional do Café (OIC) é a principal entidade intergovernamental para o café, reunindo governos exportadores e importadores para enfrentar os desafios do setor cafeeiro mundial por meio da cooperação internacional. Seus Governos Membros representam 98% da produção mundial de café e 67% do consumo mundial.

A missão da OIC é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua expansão sustentável em um ambiente de mercado para o aperfeiçoamento de todos os participantes do setor.

A OIC foi estabelecida em Londres em 1963, sob os auspícios das Nações Unidas, devido à grande importância econômica do café. Administra o Acordo Internacional do Café (AIC), importante instrumento de cooperação para o desenvolvimento. O último Acordo, o AIC de 2007, entrou em vigor em 2 de fevereiro de 2011.

Sobre a direção executiva

O diretor-executivo tem uma gestão de cinco anos, não podendo se reeleger. “Para o Brasil, os acordos internacionais são fundamentais para que a cooperação mundial atue estrategicamente. Estamos no país que é o maior produtor de café do mundo, e como representantes da produção, sabemos valorizar a indústria e a exportação, mas nunca se esquecendo que a produção é o primeiro passo”, finaliza Silas Brasileiro.

Fonte: Comunicação CNC (com fotos da Ascom Deputado Evair de Melo)