Instabilidade traz de volta volatilidade nos preços, diz banco

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Após o setor cafeeiro ter tido um respiro no preço da saca em maio, o mês de junho tem volatilidade nos preços, afirma o Rabobank em relatório divulgado nesta segunda-feira (14/7). O motivo está nas incertezas que cercam a safra brasileira e as opiniões sobre o volume a ser colhido.

A colheita de café avança em todas as regiões produtoras, mas conta com prós e contras. De acordo com o Rabobank, o clima seco ajuda na colheita e na qualidade do grão, mas por outro lado o tamanho e o rendimento têm decepcionado.

“Acredita-se que até o final de julho, produtores já consigam estimar com maior precisão os danos causados pelo clima seco e quente do início do ano, permitindo assim, estimativas mais assertivas sobre o volume da safra”, diz instituição. Caso as chuvas não retornem, o desenvolvimento das plantas será prejudicado, o que influencia na produção.

O fenômeno El Niño também preocupa produtores asiáticos, que acreditam que a alta nas temperaturas pode prejudicar a produção em países como Vietnã e Indonésia, dando suporte aos preços.

Déficit
A quebra de safra do principal produtor de café arábica deve continuar influenciando o mercado internacional do grão. “Tudo indica que o mercado de arábica deve apresentar grande déficit de produção na safra atual e muito provavelmente na safra seguinte”, diz Rabobank.

Isso deve significar uma queima dos estoques acumulados e um suporte aos preços da saca do tipo arábica.

Fonte: Globo Rural Online

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