Indústria de defensivos prevê venda 4% maior

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O mercado de defensivos agrícolas deve crescer 4,4% em 2011, segundo estimativas da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). De acordo com o diretor Executivo da entidade, Eduardo Daher, integrante da Câmara Temática de Insumos Agropecuários do Ministério da Agricultura, algumas empresas de consultoria preveem um cenário ainda mais otimista, com crescimento de até 15%. "Isso significará menor inadimplência, menos necessidade de crédito, pessoas comprando com recursos próprios e uma agricultura tecnologicamente mais desenvolvida", explicou. 

Os números de janeiro e de fevereiro já mostram um crescimento de 10% nas vendas de defensivos, alavancadas principalmente por causa da comercialização de inseticidas para as lavouras de algodão. O segmento, segundo Daher, encontra-se hoje com preço alto no mercado de commodities. 

O ano de 2010 é lembrado por Daher como o ano da recuperação, quando o setor voltou aos patamares de 2008 com vendas somando US$ 7,2 bilhões. Deste total, 67% dos defensivos foram destinados para as culturas da soja, cana e milho. O bom momento da agricultura brasileira também pode ser um incentivo para que o agricultor invista em mais tecnologia no campo. 

Na avaliação de Eduardo Daher, o Brasil ainda usa pouca tecnologia em suas lavouras em comparação com outros países. Isso se deve, em grande parte, ao desmantelamento da Embrater na década de 90, quando o País deixou a extensão rural de lado.  

Fonte: DCI

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