Índice de commodities do BC recua em setembro

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Depois de quatro meses consecutivos de firme alta, as commodities internacionais que têm influência sobre a inflação brasileira apresentaram recuo, movimento alinhado à valorização do real no período recente. De acordo com o Banco Central (BC), o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) caiu 2,82% no mês passado, após avanço de 3,77% em agosto.

O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação negativa de 3,15% no mesmo período – na conta feita pelo BC.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o IC-Br apresenta leve variação positiva, de 0,62%. Nos 12 meses até setembro, o indicador aponta alta de 2,08%. Nos três meses encerrados em setembro, o avanço é de 3,13%. Já o CRB tem alta de 6,07% no ano e acumula valorização de 6,76% em 12 meses. No trimestre encerrado em setembro, o indicador internacional sobe 3,72%.

Todos os três subgrupos que compõem o IC-Br apresentaram queda no mês passado após firme valorização em agosto. As commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) caíram 3, 95% no mês, após uma arrancada de 9,70% em agosto.

O grupo de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) cedeu 2,69% na passagem de agosto para setembro. Por fim, as commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) declinaram 2,39%.

Fonte: Valor Econômico

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