Indicação geográfica pode ser positivo para o agricultor agregando valor à produção

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 Confira a entrevista com Paulo César Nogueira na 1ª Edição do programa Mercado&Cia com apresentação de João Batista Olivi.

“A indicação geográfica não tem nada a ver com o georreferenciamento que qualquer proprietário de terra passa a ser obrigado a fazer quando essa terra é mudada de nome. A nossa indicação geográfica é um fator positivo para o produtor, não é tanto como uma despesa a mais que ele vai ter que fazer (…) Mas a nossa indicação é no rumo de agregação de valor para a sua produção”, disse o diretor do departamento de propriedade intelectual e tecnologia agropecuária do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Paulo César Nogueira.

Segundo Nogueira, a indicação geográfica começa quando um produto apresenta determinadas qualidades ao ser em uma determinada região e passa a ser conhecido por isso e caracterizado pela sua região. A indicação começou a funcionar ao ser implantada no vinho do Porto.

A qualidade observada na produção de regiões estabelecidas é primeiro reconhecida no Brasil e depois a indicação pode acontecer também internacionalmente, como acontece com os vinhos do Vale dos Vinhedos, da região de Bento Gonçalves/RS.

“O procedimento [para a indicação] é muito burocrático, principalmente a fase inicial de caracterização dessa notoriedade da região, o que faz o produto ser diferente dos demais. O ministério da Agricultura já levantou 155 possíveis causas”, afirma o diretor do Mapa.

Fonte: Redação Notícias Agrícolas

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