IBGE: previsão para algodão, batata-inglesa, café, feijão e milho cai em agosto

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Na passagem de julho para agosto, as estimativas de produção do algodão herbáceo, da batata-inglesa segunda e terceira safra, do cacau, do café arábica, do café cenephora (conilon), da cebola, do feijão em grão primeira, segunda e terceira safra e do milho em grão primeira e segunda safra apresentaram variações negativas.

No caso do algodão, a produção nacional está estimada em 3,3 milhões de toneladas, com queda de 7,5% na estimativa de produção em relação a julho.

Segundo o IBGE, a queda refletiu os dados do segundo maior produtor nacional, a Bahia, que teve queda de 25% na produção em relação ao mês passado. Na variação anual, o Estado registrou queda de 41%.

A batata-inglesa aumentou 1,5% neste mês e alcançou 3,7 milhões de toneladas. A primeira safra já foi concluída, a segunda está em fase final e apresentou um decréscimo de 5,4% em decorrência da queda de 16,5% na produção do Paraná. A terceira safra de batata apresentou o maior crescimento do mês, com 16,6%.

O cacau teve queda de 7,6% na estimativa de produção em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram em 10,2% e em 7,9%, respectivamente. Assim como no algodão, a falta de chuvas que afetou a Bahia também refletiu na produção de cacau. O Estado teve queda de 14,6% na produção esperada.

A estimativa da produção de café alcançou 2,9 milhões de toneladas, queda de 2,7% ante julho.

A produção nacional de cebola foi estimada em 1,5 milhão de tonelada, redução de 4,2% em relação ao mês anterior.

O feijão teve queda de 4,6% ante julho, com estimativa da produção em 2,7 milhões de toneladas.

Segundo Carlos Alfredo Guedes, gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a queda na produção na Bahia que afetou culturas como algodão, feijão, café e cacau está relacionada ao fato de o Estado ter atualizado seus dados no mês de agosto. “A seca já tinha atingido outros Estados, mas eles atualizaram dados da produção anteriormente. Conforme um Estado vai colhendo, ele atualiza. E com a Bahia isso aconteceu agora, em agosto”, explicou.

Fonte: Estadão Conteúdo

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