IBGE estima safra de 201 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas será de 201 milhões de toneladas neste ano. O cálculo está no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referente ao mês de abril, divulgado nesta terça-feira (12/5).

O número sinaliza uma revisão para cima em relação ao divulgado no relatório anterior, divulgado no mês passado (199,7 milhões de toneladas). E representa um aumento de 4,2% em relação ao de 2014 (192,8 milhões de toneladas).

A área a ser colhida deve ser de 57,5 milhões de hectares, um crescimento de 2% em relação à de 2014, estimada em 56,4 milhões de hectares. Em comparação com o relatório anterior, a estimativa ficou 0,6% maior.

“Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 4,7% na área da soja e de 0,1% na área do milho. Já na área de arroz, houve redução de 3,5%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 0,7% para o arroz, 10,6% para a soja e diminuição de 3,1% para o milho”, informa o instituto, lembrando que esses três produtos correspondem a 91,6% da estimativa de produção.

Ao todo, 11 produtos devem ter produção maior que no ano passado: amendoim 1ª safra (0,4%), amendoim 2ª safra (3,5%), arroz em casca (0,7%), aveia (22,6%), cevada (10%), feijão 1ª safra (7,9%), mamona (140,4%), mandioca (5,1%), milho verão (0,6%), soja (10,6%) e trigo (26,7%).

Outros 15 devem registrar queda: algodão em caroço (-10,9%), batata inglesa 1ª safra (-0,8%), batata inglesa 2ª safra (-2%), batata inglesa 3ª safra (-20,5%), cacau (-10,9%), café arábica (-1,8%), café robusta (-16,6%), cana-de-açúcar (-1,4%), cebola (-4,4%), feijão 2ª safra (-1,9%), feijão 3ª safra (-12,1%), laranja (-7%), milho segunda safra (-5,5%), sorgo (-12,2%) e triticale (-13,5%).

“O incremento de produção mais significativo, em números absolutos, superando 2 milhões de toneladas, na comparação com a safra 2014, ocorreu para a soja (9.189.792 t). Nesta comparação, as maiores variações negativas, em números absolutos, foram para cana-de-açúcar (-9.724.321 t) e milho (-2.466.873 t)”, informa o IBGE.

Fonte: Redação Globo Rural

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