IBGE aumenta a estimativa para a produção de arroz e café

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Embora tenha apontado uma previsão menor para algumas culturas importantes, como milho e trigo, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de julho estima números melhores para as produções de arroz e café, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O arroz (em casca) tem produção esperada de 13,4 milhões de toneladas e área plantada de 2,8 milhões de hectares, uma expansão de 0,1% e 0,7%, respectivamente, em relação aos números de junho. Os ganhos decorrem das revisões nos dados de colheita do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional. O Estado registrou aumento de 0,8% na área colhida na comparação com a informação de junho, totalizando agora 1.170.109 hectares, o que deve gerar aumento de 1,2% na produção, avaliada em 8,9 milhões de toneladas.

Já a produção nacional de café (em grão) está estimada em 2.684.353 toneladas (44,7 milhões de sacas de 60 kg), acréscimo de 2,0% em relação ao levantamento anterior, apesar do ciclo de baixa da cultura cafeeira.

A produção de feijão, considerando as três safras do produto, foi reavaliada para 3.695.292 de toneladas, uma queda de 2,9% ante a estimativa de junho. As produções dos feijões de 1ª e 2ª safras apresentaram decréscimos de 0,1% e 8,6%, respectivamente, enquanto que o feijão 3ª safra registrou acréscimo de 2,0%.

A leve diminuição na produção do feijão 1ª safra deve-se às alterações nos dados de colheita que já está encerrada em quase todo o País. No que se refere à segunda safra do produto, a redução na produção, em relação ao mês anterior, recai principalmente sobre as revisões nas informações efetuadas nos principais centros produtores. No Paraná, maior produtor nacional, com a colheita encerrada neste mês, houve uma redução na produção, frente a junho, de 5,2% devido a problemas climáticos.

Na Bahia, segundo maior produtor, houve uma retração na produção de 34,8% com a redução verificada no rendimento de 31,8% por conta da estiagem. Para a terceira safra de feijão, o incremento na produção é resultado das modificações nos dados de Minas Gerais onde foram reavaliados os números em São Romão (norte), Presidente Olegário (noroeste) e Uberlândia (Triângulo Mineiro), gerando aumento na produção (1,9%) assim como em Mato Grosso (10,4%) e Goiás (2,5%).

Fonte: Agência Estado

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