Governo levou em conta custos da Conab para montar preço do café

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O governo federal levou em conta as reivindicações dos cafeicultores e utilizou os custos de produção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como parâmetro para calcular o novo preço mínimo do café de R$ 307/saca que foi anunciado nesta terça-feira, 7. Entretanto, o Ministério da Fazenda considerou o custo de produção de R$ 304,73/saca, estimado pela Conab para safra 2012/13 e não o valor corrigido para R$ 333,86/saca que foi projetado para a safra 2013/14, que começa a ser colhida neste mês. Os cafeicultores reivindicavam R$ 340/saca ou pelo menos o custo da Conab para a próxima safra.

Segundo explicações de um técnico da área econômica do governo, a utilização do custo de produção da safra 2012/13 como parâmetro tem uma lógica, que é o fato de os gastos com os tratos culturais nas lavouras terem começado no segundo semestre do ano passado, logo após a colheita da safra 2011/12. Na avaliação do técnico, houve apenas um atraso na divulgação do preço mínimo, que deveria ter sido estabelecido em setembro do ano passado, antes da florada dos cafezais que resultou na safra que começa ser colhida agora. Vale lembrar que o preço mínimo do café arábica, de R$ 261,69/saca, desde 2009 não teve qualquer reajuste.

O técnico comentou que o valor de R$ 307/saca representa a média ponderada do custo de produção calculado pela Conab para a maioria das regiões produtoras. Ele diz que no caso dos cafeicultores que têm custos superiores à média, a alternativa será ganhar eficiência para reduzir despesas e melhorar a rentabilidade.

Fonte: Agência Estado

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